O medo do ridículo já te impediu de fazer algo que queria? | Mini Saia

Vergonha, autocrítica, timidez, vontade de ser aceito, pavor dos olhares dos outros… Nosso medo de sermos vistos como ridículos se disfarça de inúmeras fantasias. O ator Eduardo Sterblitch, que já encarnou uma versão completamente prateada e non sense do cantor Freddie Mercury, vai fundo na exposição da própria figura e não parece ter muitos limites no que diz respeito a preservar uma reputação de seriedade. Hoje no papel do jagunço Leôncio Ruim Todo da série Cine Holliúdi, Sterblitch passou por situações, entrevistas e personagens que, em geral, nos fazem rir de constrangimento, pra dizer o mínimo. Para quem estuda artes cênicas, atravessar o próprio ridículo é um método — é a chamada arte do “clown”, ou palhaço, que nos ensina que exibir ao mundo justamente aquilo que a gente quer esconder (e fazer os outros rirem no processo) nos torna mais humanos. Para Eduardo, esse medo é um desafio que motiva? Para ele e nossas Saias, passar ridículo é uma perspectiva libertadora ou de um horror completo? O que nossos “ridículos de estimação” nos ensinam? Eles nos acompanham vida afora, ou amadurecem conosco? O medo do ridículo já te impediu de fazer algo que queria, ou te salvou de algum mico estratosférico?

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