A LAVANDEIRA FOI DEMITIDA POR ROUBO, MAS SUA RESPOSTA FEZ O MILIONÁRIO CAIR DE JOELHOS...

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O sol despontava tímido sobre Vila Esperança, tingindo os telhados humildes com um tom dourado. A casa de Ana Clara, pequena e simples, parecia acordar junto com ela. O aroma de café recém-coado se misturava ao som dos primeiros pássaros que cantavam nos arredores, trazendo uma sensação breve de tranquilidade àquela manhã fria. Apesar disso, o clima dentro da casa era marcado pela preocupação. Dona Marta, sua mãe, tossia ao fundo, um som rouco que parecia ecoar pela sala modesta.

Ana Clara se levantou antes do primeiro raio de sol, como fazia todos os dias. Seu olhar era sereno, mas carregava o peso de responsabilidades que muitas jovens de sua idade não conheciam. Enquanto ajeitava a mesa com xícaras lascadas e pão amanhecido, sua mente já planejava o dia que teria pela frente. Trabalhar na mansão dos Almeida exigia não apenas esforço físico, mas também paciência para lidar com as dinâmicas complicadas de seus patrões.