Ciências Humanas | Introdução Geral à Filosofia | Prof. Vitor Lima | Aula 36

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Ciências Humanas | Introdução Geral à Filosofia | Aula 36

A percepção de que seres humanos são diferentes da natureza e, portanto, não podem ser estudados seguindo a mesma metodologia não é de agora. Há três grandes abordagens de como investigar o humano enquanto objeto de estudo: Humanismo, Positivismo e Historicismo

Contra a concepção relativista, no séc. XX, principalmente entre as décadas de 1920 e 1950, as Ciências Humanas se desenvolveram a partir de três correntes de pensamento, que provocaram rupturas no campo do saber humano e originaram inúmeras outras escolas de pensamento: a Fenomenologia, o Estruturalismo e o Marxismo.

A Fenomenologia permitiu a definição e a delimitação dos objetos das Ciências Humanas. O Estruturalismo permitiu uma metodologia, sem que seja necessário imitar o procedimento hipotético experimental das Ciências da Natureza. O Marxismo permitiu localizar as relações humanas em suas condições materiais e históricas.

As Ciências Humanas, porém, ainda sofrem muitas críticas na sua pretensão de serem científicas. Isso ocorre historicamente por três fatores. Seu objeto é recente – surgiu no séc. XIX enquanto Ciência. Já se originou após a constituição das Ciências da Natureza, que já haviam estabelecido a ideia de cientificidade, a qual deveria ser imitada. Em decorrência dessas duas tendências, inicialmente tentaram estabelecer o mesmo método hipotético experimental, em busca de nexos de causalidade que explicassem de modo necessário e universal as relações e instituições humanas. Os seguintes problemas podem ser levantados.

► Sumário

Introdução (00:00)
1. O humano como objeto de investigação (01:59)
1.1 Rousseau e o humanismo (02:07)
1.2 Comte e o positivismo (10:55)
1.3 Dilthey e o historicismo (17:28)
2. As Ciências Humanas no séc. XX (22:55)
2.1 Fenomenologia: a construção da ideia de objeto (23:00)
2.2 Estruturalismo: a abordagem metodológica (25:09)
2.3 Marxismo: as condições materiais objetivas (33:00)
3. Problemas metodológicos das Ciências Humanas (37:05)
Resumo (42:54)

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► Bibliografia utilizada:

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 12ª ed. 5ª imp. São Paulo: Editora Ática, 2002.
CÂMARA Jr., J. Mattoso. O estruturalismo linguístico, 1966 In: Revista Civilização Brasileira. nº 15/16. Estruturalismo. 3ª ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: s/n.
FERRY, Luc. Aprender a viver. Trad. Véra Lúcia dos Reis. Rio de Janeiro: Objetiva: 2007.
LIMA, Vitor. Sofistas e Sócrates (Aula 03). Curso de História da Filosofia. INÉF, 2020.
_________. Introdução à Filosofia Moderna (Aula 16). Curso de História da Filosofia. INÉF, 2020.
JAPIASSÚ, Hilton, MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de Filosofia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1991.
SHAMDASANI, Sonu. Jung e a construção da psicologia moderna: o sonho de uma ciência. Trad. Maria Silvia Mourão Netto. Aparecida-SP: Ideias & Letras, 2005.
LÉVI-STRAUSS, Claude. A noção de estrutura em Etnologia, 1952 In: Revista Civilização Brasileira. nº 15/16. Estruturalismo. 3ª ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: s/n.

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