AULA DE FARMACOLOGIA - Tipos de micoses e alvos farmacológicos dos antifúngicos!

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Os antifúngicos são medicamentos utilizados para tratar infecções fúngicas, que podem variar de infecções superficiais, como micose na pele, a infecções sistêmicas potencialmente graves, que podem afetar órgãos internos. Esses medicamentos têm diferentes mecanismos de ação, direcionados a interferir com a estrutura ou o ciclo de vida dos fungos. Alguns dos principais mecanismos de ação dos antifúngicos incluem:

Inibição da Síntese da Parede Celular: Alguns antifúngicos, como os polienos (ex: anfotericina B), atuam interferindo na síntese da parede celular dos fungos. Isso leva a danos na estrutura da parede celular fúngica, resultando na morte do fungo.

Inibição da Síntese do Ergosterol: O ergosterol é um componente essencial da membrana celular dos fungos, equivalente ao colesterol nas células humanas. Antifúngicos azóis, como o fluconazol, bloqueiam a enzima necessária para a síntese de ergosterol, enfraquecendo a membrana fúngica e levando à morte do fungo.

Ativação da Permeabilidade da Membrana Celular: Alguns antifúngicos, como as equinocandinas (ex: caspofungina), agem inibindo a enzima essencial para a síntese de uma parte da parede celular dos fungos, levando à fragilidade e aumento da permeabilidade da membrana celular fúngica, o que resulta na morte do fungo.

Inibição da Síntese de DNA ou RNA Fúngico: Medicamentos antifúngicos como o flucitosina atuam inibindo a síntese de DNA ou RNA fúngico, interrompendo o ciclo de vida do fungo e levando à sua morte.

Interrupção do Ciclo de Replicação Fúngica: Alguns antifúngicos, como a terbinafina, atuam inibindo a squaleno epoxidase, uma enzima essencial no ciclo de replicação dos fungos. Isso interfere na síntese de ácidos graxos e prejudica o crescimento do fungo.

É importante ressaltar que a escolha do antifúngico específico e a duração do tratamento variam dependendo do tipo de infecção fúngica, sua gravidade, a localização da infecção e as condições clínicas do paciente. Além disso, os antifúngicos podem ter efeitos colaterais e interações medicamentosas, sendo necessário prescrição e acompanhamento médico para o tratamento adequado.

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