Dulce Pontes feat. Waldemar Bastos - Velha Chica
©Randi Gording and ©Knut Schjerverud - cover photo and n.6, n.º 17, n.º23. Thanks to Knut and Randi and thanks tho the others unkown phtographers.
Composer - Waldemar Bastos
Album - "O primeiro Canto", 1999
Label - Polydor
Made By – Universal M & L, Germany/UMG
___ Dulce Pontes is a portuguese singer. O Primeiro Canto her fifth album, demonstrates that she is a clone of no one. Although Rodrigues' influence is quite strong on this album, Pontes' individuality comes through on the up-tempo "Patio dos Amores" as well as haunting, dramatic ballads such as "Porto de Mágoas," "Garcia Perdida," "O Que For, Há-De Ser," and "Fado-Mãe." Pontes brings a tremendous amount of feeling to these performances, and while comparisons to the great Rodrigues are well-intentioned, O Primeiro Canto leaves no doubt that she is an excellent fado singer in her own right.
___ Waldemar Bastos was born on January 4, 1954, in M'Banza Kongo, Angola. He started singing at a very early ageplaying his father instruments. After the independence of Angola in 1975, at the age of 28, he left Angola and came to Portugal. In 2008 Waldemar was honored with an Award in 1999 for World Music.
"Antigamente a velha Chica
vendia cola e gengibre
e lá pela tarde ela lavava a roupa
do patrão importante;
e nós os miúdos lá da escola
perguntávamos à vóvó Chica
qual era a razão daquela pobreza,
daquele nosso sofrimento.
Xé menino, não fala política,
não fala política, não fala política.
Mas a velha Chica embrulhada nos pensamentos,
ela sabia, mas não dizia a razão daquele sofrimento.
Xé menino, não fala política,
não fala política, não fala política.
E o tempo passou e a velha Chica, só mais velha ficou.
Ela somente fez uma kubata com tecto de zinco, com tecto de zinco...!
Xé menino, não fala política, não fala política.
Mas quem vê agora
o rosto daquela senhora, daquela senhora,
só vê as rugas do sofrimento, do sofrimento, do sofrimento!
Xé menino, não fala política,
não fala política, não fala política.
E ela agora só diz:
“- Xé menino, quando eu morrer, quero ver Angola viver em paz!
Xé menino, quando morrer, quero ver Angola e o Mundo em paz!”"
2008 version:
[Mas quem vê agora
o rosto daquela senhora, daquela senhora,
já não vê as rugas do sofrimento, do sofrimento, do sofrimento!
E ela agora só diz:
“- Xé menino, posso morrer, posso morrer!
Xé menino, posso morrer, já vi Angola independente!”]
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