Скачать или смотреть O que o corpo revela sobre traumas que a mente esqueceu?

Às vezes, você está em um ambiente seguro, com pessoas conhecidas, e mesmo assim sente o peito apertado, a respiração presa, a vontade de sair correndo. A cabeça tenta racionalizar: “Tá tudo bem.” Mas o corpo grita: “Não estamos seguros.” Isso é o trauma agindo. Segundo Bessel van der Kolk e Peter Levine, o trauma é uma ferida interna que ficou aprisionada no sistema nervoso. Como se o corpo tivesse congelado no tempo.

Esses padrões são inconscientes. O corpo entendeu que agir assim era mais seguro. O botão de emergência ficou preso. Ficar no estado de presença, sentindo tudo aquilo era muito ameaçador. Para sobreviver, congelou! Mas está vivo, tem um coração que pulsa, tem um corpo vivo, que procurar usar muita pouca energia neste estado de sobrevivência, como um estado de coma induzido.

Nosso cérebro tem três níveis principais: 1 - Neocórtex: lógica, planejamento linguagem; 2 - Sistema límbico: emoções; e 3- – Tronco cerebral (cérebro reptiliano e o cérebro límbico): sobrevivência. Em situações de ameaça, o neocórtex é desativado. O cérebro primitivo assume. Não é hora de pensar, é hora de sobreviver.

É por isso que o corpo age de forma “irracional”. Porque ele não está buscando coerência — está buscando segurança.

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