Como se Formam Ondas no Mar: Surf Também é Ciência!

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No oceano, as ondas oceânicas surfáveis, ao contrário do que muitos pensam, não se formam pelo vento que sopra na praia.
1. Surgimento: As ondas surfáveis iniciam no meio do oceano pela ação de fortes ventos ou tempestades, durante muitas horas ou dias, sobre uma área muito grande de oceano (chamada pista)

2. Deslocamento: Depois de formadas, as ondas oceânicas viajam em um grande grupo chamado ondulação (ou swell) por milhares de quilômetros em velocidade constante durante vários dias até atingirem a costa. Ao longo da viagem, ondas com velocidade semelhante se reúnem em pequenos grupos chamados séries, nos quais o período delas também é cosntante.

3. Interferências externas: Ao longo do caminho, as ondas sofrem interferência de fenômenos meteorológicos e geológicos como massas de ar, marés, chuvas, correntes marítimas, mudanças de pressão atmosférica, topografia do fundo do oceano, entre outros. Os modelos computadorizados de previsão de ondas coletam medições de satélites, boias oceânicas, estações atmosféricas, mapas de relevo do fundo do oceano e combinam todos esses elementos para simular a interferência que as ondas viajantes sofrerão durante o caminho. Por sua vez, os sites de previsão de ondas compilam as informações mais importantes de vários desses modelos e apresentam elas em uma interface amigável para quem pratica esportes náuticos.

4. Chegada: Os sites mostram o tamanho que a ondulação tem em oceano aberto. Não correspondem exatamente ao tamanho que as ondas quebram na praia porque existem vários fatores que alteram o tamanho delas nessa última etapa. Primeiro, o desenho da costa. Segundo, a Mudança na profundidade. Terceiro, o período. Quarto, o fundo da praia.

Observação 1: Cada praia possui uma janela de abertura específica, que são as direções de ondulação que entram na enseda. Para checar isso, é preciso consultar o mapa.

Observação 2: Uma onda viaja a uma velocidade que, em km/h, é cerca de 5,6 vezes o seu período em segundos. Ex: Uma onda de superfície com 10 segundos de período viajará a 56 km/h.

Observação 3: A quase totalidade das praias brasileiras tem fundo de areia (o chamado beach break) que sofre variações assim como as dunas fora d’água. Há dias em que o fundo está caótico e desorganizado, e as ondas quebram de forma irregular por causa disso, mesmo que as condições de vento e swell estejam ótimas.

Observação 4: Influência das marés. A cada dia, a rotação da terra e a influência da gravidade lunar e solar provocam duas marés altas e duas baixas em ciclos de pouco mais de 6 horas cada uma. Por exemplo, imagine uma praia com fundo pouco inclinado e com uma bancada de areia bem longe da beira. Durante a maré alta as ondas podem passar direto por ela, quebrando somente próximo a areia. Algumas praias possuem mais de uma bancada em profundidades diferentes. Conforme o horário, a maré define em qual delas as ondas quebram.

Conclusão: Surf também é ciência e cultura. Conhecer esses conceitos é fundamental para conhecer melhor o mar e interpretar os sites de previsão de ondas para planejar o surf com antecedência.

00:00 Vinheta
00:11 Introdução
00:35 Surgimento das ondas
01:12 Deslocamento das ondas
03:07 Interferências externas
04:13 Chegada das ondas
08:13 Janela da praia
08:57 Velocidade da onda
09:18 Fundo da praia
10:28 Influência das marés
12:19 Ondas transportam energia
13:20 Conclusão

Créditos:

Músicas (links no primeiro comentário | links in the first comment):
1) Vinheta Introdução: Easy Stroll by Jay Man – OurMusicBox in YouTube Audio Library
2) Vinheta final: Surf Shimmy by Kevin MacLeod. Licensed under Creative Commons Attribution 3.0 Unported License.

Fotos/figuras (links no primeiro comentário | links in the first comment)::
1) Baía fechada (Praia das Conchas): Foto da Pousada Cabo Frio
2) Ondas da gota d’água: Foto por Arek Socha em Pixabay
3) Período das ondas visto do alto: Photo by Louis Hansel on Unsplash (período das ondas)
4) Plataforma Continental: copiada do site Zona Costeira
5) Tábua de Marés: copiada do site Tábua de Marés
6) Onda gorda: Photo by Harvery Sapir from Pexels
7) Onda gorda: Photo by Ahmed Nishaat on Unsplash
8) Onda cavada: Photo by Marvin Meyer on Unsplash
9) Difração: Marcela Aparecida Soprani, 2010. Estudo das Transformações das Ondas na Baía do Espírito Santo por Meio do Modelo REFDIF. Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Ciências Humanas e Naturais. Departamento de Oceanografia e Ecologia. Curso de Graduação em Oceanografia (Figura Modificada de SEGAR, Douglas A.; SEGAR, Elaine Stamman. Introduction to ocean sciences. Belmont: Wadsworth, 1998)
10) Fundo da thumbnail: Imagem de Free-Photos por Pixabay.

Logotipo e fundo das cartelas de subtítulos: plataforma Canva de designs (link no primeiro comentário | link in the first comment):

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