14º. DTC: Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares. Marcos 6,1-6

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Algumas cidades marcam vida de Jesus: Belém, onde, segundo a tradição, ele nasceu (Mt 2, 1). Mateus diz mais tarde que, “saindo se Nazaré, ele se estabeleceu em Cafarnaum, junto ao lago” (Mt 4, 13) e fez dela a “sua cidade”. Continuou, porém o “homem de Nazaré”, povoado de não muito boa fama, a ponto de Natanael perguntar espantado: “De Nazaré, pode sair alguma coisa que preste?” (Jo 1, 46). Jerusalém foi o palco do seu confronto com as autoridades e, finalmente, o lugar de sua prisão, julgamento, crucifixão, morte e ressurreição.
Pilatos vai recordar, certamente com uma ponta de escárnio, de onde vinha aquele rei dos judeus: Um Zé Ninguém da Galileia saído de Nazaré. Mandou escrever um letreiro e cravá-lo no alto da cruz:
“Jesus, o Nazareno, o Rei dos Judeus” (Jo 19, 19).
O evangelho deste domingo nos fala precisamente de sua visita a Nazaré, a “sua cidade”, visita mal sucedida, para se dizer a verdade (Mc. 6, 1-6).
Jesus leva consigo alguns dos seus discípulos.
No sábado, vai à sinagoga de sua infância, de sua juventude e de homem adulto. Lê um trecho da escritura e prega. Ficam todos admirados. mas começam a se perguntar:
“De onde recebeu ele tudo isso? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos?” (6, 2).
Passam, logo em seguida, a depreciá-lo:
“Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco? E ficaram escandalizados por causa dele” (6, 3).”
Pagola comenta:
“Jesus foi rejeitado precisamente em sua própria terra, entre aqueles que acreditavam conhece-lo melhor do que ninguém. Chega a Nazaré e ninguém sai ao seu encontro, como acontece às vezes em outros lugares. Tampouco lhe apresentam os enfermos da aldeia para que os cure.
Sua presença só desperta neles admiração e espanto. Não sabem quem pode ensinar-lhes uma mensagem tão cheia de sabedoria. Tampouco sabem explicar de onde vem a força curadora de suas mãos. A única coisa que sabem é que Jesus é um trabalhador nascido numa família de sua aldeia. Todo o resto ‘lhes resulta escandaloso’.
Jesus se sente ‘desprezado’: os seus não o aceitam como portador da mensagem e da salvação de Deus. Fizeram uma ideia do seu concidadão Jesus e se recusam a abrir-se ao mistério que se encerra em sua pessoa. Jesus lhes lembra o provérbio que provavelmente todos conhecem: ‘Um profeta só é desprezado em sua terra, entre seus parentes e em sua própria casa’.
Ao mesmo tempo, Jesus admirou-se da falta de fé deles. É a primeira vez que experimenta uma rejeição coletiva, não dos dirigentes religiosos, mas do seu povo. Não esperava isto dos seus. A incredulidade deles chega mesmo a bloquear sua capacidade de cura: ‘Não pode fazer ali nenhum milagre. Apenas curou alguns enfermos’.
Como nós que acreditamos ser “seus”, estamos acolhendo a Jesus? Não vivemos demasiadamente indiferentes à novidade revolucionária de sua mensagem? Não é estranha nossa falta de fé em sua força transformadora? Não corremos o risco de apagar o seu Espírito e de desprezar a sua profecia?”

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