No segundo volume de Tina Medley, uma expressão musical em mais um Tributo à Mandjuandadi, Patche di Rima convoca gerações e profissionais de diversas áreas da Cultura Guineense ao palco para um convívio (mandjuandadi NA RODA DI TINA) de celebração de uma das práticas culturais com maior potencial de unir guineenses em torno de ideais que nos são comuns para o progresso do nosso país.
Eis que Ernesto Dabó é convidado ao palco para o compasso de “Bolama nha terra”, de autoria de Carlitos da Costa do grupo (Bantaba), acompanhado por palmas que ecoam das mãos do Micas Cabral e Djidji Di Malaica ou Axy Demba, bem como acontece o contrário quando, por exemplo, é Emílio Lima, o poeta, que ginga o corpo numa toada contagiante e apimentada por palmas de mãos da geração de que somos herdeiros. Mais do que fusão de algumas das mais emblemáticas canções da nossa mandjuandade, Patchecito propõe-nos um diálogo cultural intergeracional, fundado na diversidade que nos caracteriza enquanto povo e agentes de Cultura.
As canções resgatadas desta vez fazem voltar grupos como Mumbessa, Bantaba, Speransa di Bande Patomal,e Cobiana Djazz à mandjuandadi dos nossos dias, mas também canções de criação popular que nos recordam as noites ou dias de convívio coloridos por melodias de mulheres e homens desde as mandjuandadis mais conhecidas até aquelas que se alegram com o seu convívio comunitário sem grandes holofotes focados nelas.
São 16 canções fundidas numa só, em 16 minutos de mandjuandadi sobre algumas tensões sociais, como é exemplo “Bambadinca”, canção popular que discute a rivalidade entre duas mulheres por um homem, ou “Fidju badjuda”, um desejo maternal para o casamento de uma filha por acontecer; passando por celebração de kerensa, como se faz em “Ziguinchor”, de autoria de Maio Coopé; até aquelas regadas por ditos, como é característico das cantigas de mandjuandadi, e como Speransa di Bande canta em “Dunia no ka na kaba”.
Entre muitos nomes de autores das letras apresentadas nas legendas do vídeo, houve espaço para musicar um poema de Lagartixa Mpasmadu, André Mendes, numa penetrante melodia do Patche, que ainda traça uma merecida homenagem a “kilis ku bai”, nomes que marcam a história cultural da Guiné-Bissau, sendo todos ausentes fisicamente da nossa mandjuandadi, mas presentes pelas suas notáveis obras.
A coreografia ainda conta com participações dos músicos veteranos Miguelinho Nsimba e Zé Manel Fortes, Guto Pires, Zeca Lukassa, do poeta e escritor Huco Monteiro, do sociólogo Miguel de Barros, do artista plástico Sidney Serqueira, do professor Anso Sano, da cantora Karyna Gomes, do ator e dramatultulogo ATCHOS XPRESS, do grupo MARAN CABEÇA E QUIMBUM , de humoristas Loka Louco, Cabral e Dombolo, o mais interessante nisso tudo o Patche fez um homenagem em vida, o maior compositor da música das MANDJUANDADI TONI OSVALDO DI BAMBARAM
Cantemos com o nosso Embaixador do Sikó nesta última linha : “Duniaaa no ka na kaba!!!”
5° ÁLBUM FOI GRAVADO NO AMBITO DO PROJETO PRO CULTURA PALOP-TL UE
TITULO TINA MEDLEY TRIBUTO MANDJUANDADI VOL.2
GENERO TINA WORLD MUSIC
EDITADO POR MARIMBA
PRODUÇÃO EXECUTIVA PATCHE DI RIMA
AÇÃO FIANCIADA PELA UNIÃO EUROPEIA
AÇÃO CO-FINANCIADA E GERIDA
PELO CAMÕES I.P
ART WORK
IVAN TAYLOR
GUITARRA ELISEU
VIOLA BAIXO MOISES INDAMI
PRODUÇÃO ZI PRO
SIKO, CABAS PALMAS NETOS DE NGUMBE
DIRECTED BY: JOHEL AFRO DIGITAL
MANE PRO.
MENÇÃO AOS GRANDES COMPOSITORES
CHICO VAZ, BETO MURCEGO, MAIO COOPE, TONI OSVALDO, LILISSON DI NKASSA COBRA, INACIO, YARO MATCHU, IVA E ICHI, KABARO, TCHALINO, ISIDIRO CORREIA LANDIM, NELSON MBOMBA, OSVALDO BA DI BESSEMAR, BIDINTE, MIGUELINHO N'SIMBA
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