Shantideva - Paciência - A Austeridade Suprema

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Trechos do livro “Bodhicharyavatara”, de Shantideva.

Shantideva ou Bhusuku (685 - 763 d.C.), foi um filósofo, poeta e renomado Mahasiddha da Tradição Mādhyamaka.

Filho do rei Kalyanavarnam, Shantideva nasceu em Saurastra (Índia). Quando pequeno, meditava e agia naturalmente como um bodhisattva. Tinha grande fé nos ensinamentos do Budismo Mahayana, grande respeito por seus professores e era diligente em seus estudos. Durante sua juventude, conheceu um yogue errante que lhe deu os ensinamentos sobre o Tikshna Manjushri Sadhana, e através desta prática ele estabeleceu uma forte conexão com o bodhisattva Manjushri e alcançou um alto nível de realização.

Mais tarde, Shantideva se tornou monge na universidade monástica de Nalanda. No entanto, até onde os outros monges podiam dizer, não havia nada de especial em Shantideva. Na verdade, ele parecia não fazer nada além de comer e dormir. Na tentativa de envergonhá-lo, convenceram-no a expor publicamente seus ensinamentos para toda a universidade. Para a surpresa de todos os presentes naquele dia, Shantideva entregou os versos originais e comoventes do Bodhicharyavatara (O Caminho do Bodhisattva). Diz-se que quando ele alcançou o versículo trinta e quatro do nono capítulo, ele começou a subir ao céu, até que finalmente desapareceu. Depois disso, Shantideva se tornou um grande professor.
Seu livro "O Caminho do Bodhisattva", expõe os ideais e práticas de um bodhisattva, alguém que busca a iluminação não apenas para seu próprio benefício, mas também para o benefício de todos os seres sencientes.

Shantideva enfatizava o cultivo de bodhichitta (a mente da iluminação) e a prática de seis perfeições: generosidade, moralidade, paciência, diligência, meditação e sabedoria.
Também enfatizava a importância da compaixão e o alívio do sofrimento para si e para os outros.
Seus ensinamentos influenciaram inúmeros praticantes e estudiosos ao longo dos séculos. Embora Shantideva negasse repetidamente que tivesse dito algo de original, pode-se dizer que suas principais obras representam a contribuição mais significativa da tradição budista para a teoria ética global. E suas passagens poéticas exibem tal poder emocional e retórico que lhes permite serem incluídas entre as maiores realizações da literatura mundial.

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“Os Budas se deleitam com a alegria dos seres;
Eles padecem, lamentam, quando os seres sofrem.
Ao levar alegria aos seres, então eu também contento os Budas;
Ao feri-los, firo os Budas também.

Do mesmo modo que não há prazer sensorial
Que deleite a mente daquele que está com o corpo em chamas,
Não há como contentar os grandes Budas compassivos
Enquanto nós próprios formos a causa do sofrimento dos outros.

O mal que fiz aos seres
Entristece todos os Budas, em sua imensa compaixão.
Portanto, todas essas maldades confesso hoje,
Rogando a eles que sejam tolerantes com minhas ofensas”.
Shantideva.


“Aconteça o que acontecer,
Vou me ater ao caminho virtuoso,
Procurando encorajar no coração de todos
Uma atitude de amor recíproco

Pois, quando um prédio está se incendiando
E as chamas saltam de uma morada para outra,
A conduta sábia é apanhar e jogar fora
A palha e tudo o mais que alastra o fogo.

Temerosos de que nosso mérito venha a ser todo consumido,
Devemos imediatamente atirar longe
Os apegos da mente:
Estopim das chamas incandescentes do ódio”.
Shantideva.


“Este corpo: uma ferida purulenta em forma de corpo humano;
Ao menor toque, não suporta a dor!
Sou eu quem me agarro a ele com cego apego;
Com quem devo me irritar, quando acontece a dor?

Nós, que somos como crianças,
Esquivamo-nos da dor, mas adoramos as suas causas.
Machucamos a nós mesmos por meio de nossas faltas!
Por que deveriam os outros ser o objeto da nossa fúria?

Com quem, na realidade, devo me enraivecer?
Esta dor é toda ela criação minha:
Assim como o são os guardas dos infernos
E as florestas de árvores cujas folhas são navalhas!”
Shantideva.


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