A VILA HISTÓRICA DE CUNANI E SEUS MISTÉRIOS

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A história de Cunani começa pela presença de misteriosos índios, a
*civilização Aristé*, que deixou um ritual funerário único no Brasil: os túmulos cavados em forma de bota. Estes túmulos estão na origem do mistério que paira sobre Cunani quanto à suposta presença de túneis cavados pelos franceses, cujas entradas e saídas
correspondem aos túmulos descobertos em 1883 (sob a antiga igreja) e em 1895
(sob o Monte Corró ou Coru). Destes túmulos foram recolhidas cerâmicas
esculpidas e pintadas, que fazem parte hoje das coleções do Museu Goeldi em Belém, PA.

O termo Cunani vem do tupi, e é um dos nomes do tucunaré, peixe da região amazônica. A atual vila de Cunani é distrito do município de Calçoene. Deve possuir cerca de 500 habitantes entre os que moram na sede e os da região ribeira. A base econômica é a pesca, a caça e a pequena agricultura. A extração de madeira é outra frente econômica, mas o trabalho é todo manual, por não existir serraria motorizada.

A vila possui uma escola, um posto de saúde e um posto de telecomunicações e um gerador de energia que funciona por racionamento
O gerador é ligado às 17hs e desligado às 23hs permanecendo assim até a chegada da noite seguinte.
O círculo, de 30 metros de diâmetro, é feito de blocos de granito de até 4 metros de comprimento cada. Ainda não se sabe quando foi erguido, mas há conjuntos parecidos na Guiana Francesa com 2.000 anos de idade. Apelidado de “Stonehenge do Amapá”, em referência ao famoso círculo de pedras da Inglaterra.

A civilização Cunani viveu onde é hoje o estado do Amapá entre o século IV e XVI D.C. às margens do rio Cunani. Mais precisamente, na Vila de Cunani. Nos sítios arqueológicos foram encontrados vários artefatos de uso cotidiano, objetos decorativos e urnas funerárias.

A principal característica da cultura Cunani são os traços geométricos e curvilíneos de coloração amarela característico do barro da região.

A tradição cunani chama a atenção pela grande habilidade no trabalho com a cerâmica e pela riqueza da forma e ornamentos das peças. São usados desenho e pintura e adornos em alto e baixo relevo.

As características básicas da cerâmica é a sua composição, que consiste em argila, fragmentos de outras cerâmicas, carvão, cascas de árvore e até fragmentos de rochas; estas cerâmicas são de diversas utilidades, porém nos focaremos nas urnas funerárias.

Observa-se que a forma da urna e seus adornos distinguem o sexo e as posições sociais no grupo, segundo estudos etnológicos, entende-se que os desenhos presentes nas urnas são os mesmos desenhos que os indivíduos usavam nos seus corpos, grafismo esse que qualifica representação de identidade particular e social ao indivíduo, também é importante ressaltar que os ossos encontrados nas urnas provavelmente eram de pessoas de destaque no grupo social, possivelmente xamãs e guerreiros.

Brasileiros e franceses travaram diversos conflitos pela posse da área do contestado. Mas por que este povoado tão pequeno e isolado despertou a cobiça de aventureiros como Jules Gross e Adolph Brezet, chegando eles a transformar essa região, por duas vezes, em república independente?
A República Independente da Guiana, ou República de Cunani, surgida no atual Amapá, fronteiriço ao território francês da Guiana. foi fundada em 1886 pelos habitantes de Cunani com alguns aventureiros franceses e escravos fugitivos e teve como representante francês um brasileiro chamado Trajano, que para alguns estudiosos foi injustiçado pela história oficial.
A República do Cunani tinha sua selo e sua própria moeda.

O Zimba é uma festa folclórica afro do Amapá presente unicamente na comunidade negra do Cunani. É dançado em honra aos santos da Igreja Católica Apostólica Romana, em especial São Benedito e Santa Maria.

A palavra Zimba é possivelmente de origem Africana. É uma espécie de reunião festiva na qual participam parente de sangue ou não, para comemorar a vida e suas datas festivas em um grande ato de confraternização com comidas, bebidas, danças (entre elas o Carimbó), troca de informações, muitas brincadieras e alegria típica do caboclo amazônico.

Uma das maiores festas da Vila é em comemoração ao dia de São Benedito o qual tem muitos devotos e pagadores de promessa. A festividade inicia no dia 13 de dezembro com o levantamento do mastro e termina no dia 26 de dezembro com o derrubamento do mesmo.
Acompanhamos os devotos de São Benedito meio a mata amazônica para a retirada do mastro e todo o processo de enfeite até o levantamento.

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