14 – Força de Deus - 01/07/24 - Sentido moral e anagógico da Palavra de Deus

Описание к видео 14 – Força de Deus - 01/07/24 - Sentido moral e anagógico da Palavra de Deus

14 – Força de Deus - 01/07/24 - Sentido moral e anagógico da Palavra de Deus . Frei Gilson e Dom José Falcão falam sobre o sentido moral e anagógico da Palavra de Deus. Salmo 136,8-9 “‘Feliz aquele que te retribuir o mal que nos fizeste’”. De que retribuição se trata? Com a que encerra o salmo: ‘Feliz aquele que se apoderar de teus filhinhos, para os esmagar contra o rochedo!’ Esta é a retribuição. Que nos fez esta Babilônia? Já o cantamos em outro Salmo: ‘As palavras dos iníquos prevaleceram sobre nós’ (Sl 64, 4). Pois, ao nascermos, pequeninos ainda veio ao nosso encontro a confusão deste mundo”. “Ainda pequeninos sufocou-nos com as vãs opiniões dos diversos erros. Nasce o menino, futuro cidadão de Jerusalém, já cidadão na predestinação de Deus, mas nesse interim cativo e aprende a amar o que lhe insinuam os pais. Instruem-no e ensinam-lhe a avareza, as rapinas, as mentiras cotidianas, os cultos de vários ídolos e demônios, os remédios ilícitos dos encantamentos e amuletos”. “Que há de fazer o menino, alma tenra, observando os que fazem os maiores, senão seguir aquilo que os vir praticando? Portanto, perseguiu-nos Babilônia quando ainda éramos pequenos; mas ao crescermos, Deus nos deu o conhecimento de si, a fim de não seguirmos os erros de nossos pais. Eu o relembrei então, conforme predito pelo profeta: ‘Para ti acorrem as nações das extremidades da terra. Elas dirão: Nossos pais não adoraram senão mentira, vazio que não serve para nada’” (Jr 16, 19). “Falam os jovens, mortos na infância por seguirem coisas vãs. Rejeitando, porém, essas coisas vãs, e revivendo progridam em direção a Deus, e retribuam a Babilônia. Que retribuição lhe darão? Aquela que ela nos deu. Seus filhos pequenos, por sua vez, sejam sufocados; ou antes seus pequeninos sejam esmagados, e Morram”. “Quais são os filhinhos de Babilônia? As concupiscências, logo ao despertarem. Existem os que combatem velha cupidez. Ao nascer a cupidez, antes que se fortaleça contra ti, pelo mau hábito, enquanto é pequenina, não receba de modo algum o reforço de um mau costume. Enquanto é pequena, esmaga-a. Mas se receias que esmagada não morra, esmaga-a contra a ‘pedra’. ‘Essa rocha era Cristo’” (1Cor 10, 4). “Irmãos, que os instrumentos não deixem de soar; cantai uns para os outros os cânticos de Sião. Quanto maior a boa vontade de ouvir, tanto mais de bom grado praticai o que ouvis. Se não quereis ser salgueiros de Babilônia, irrigados de seus rios, e infrutíferos. Mas suspirai pela Jerusalém eterna. Vossa vida acompanhe a esperança que vos precede. Lá estaremos com Cristo”. “Agora Cristo é nossa Cabeça; governa-nos lá do alto. Abraçá-lo-emos naquela cidade. Seremos iguais aos anjos de Deus. Não ousaríamos imaginá-lo, se não nô-lo houvesse prometido a própria Verdade. Anelai por isso, irmãos; pensai nisso dia e noite. Não presumais de coisa alguma que vos sorria, das felicidades mundanas. Não dialogueis livremente com vossas concupiscências”. “O inimigo é grande, seja morto contra a pedra; é pequeno, seja esmagado contra a pedra. Vença a pedra. Construí sobre a pedra se não quereis ser arrastados pelo rio, pelos ventos, pela chuva. Se quereis estar armados contra as tentações no mundo, cresça e se robusteça o desejo da Jerusalém eterna em vossos corações. O cativeiro passará, virá a felicidade, será condenado o maior dos inimigos e com nosso rei, livres da morte, triunfaremos” Santo Agostinho (354-430) Enarrationes in Psalmos, 136, 21-22 Colossenses 3,1-4 Gênesis 1,1 Apocalipse 22,20 “Um dístico medieval resume a significação dos quatro sentidos: ‘Littera gesta docet, quid credas allegoria, moralis quid agas, quo tendas anagogia’. A letra ensina o que aconteceu; a alegoria, o que deves crer; a moral, o que deves fazer; a anagogia, para onde deves caminhar” Catecismo da Igreja Católica, 118 Letra: o que aconteceu Alegoria: o que eu devo crer Moral: o que devo fazer Anagogia: para onde devo caminhar “É dever dos exegetas esforçar-se, dentro dessas diretrizes, por entender e expor com maior aprofundamento o sentido da Sagrada Escritura, a fim de que, por seu trabalho como que preparatório, amadureça o julgamento da Igreja. Pois todas estas coisas que concernem à maneira de interpretar a Escritura estão sujeitas, em última instância, ao juízo da Igreja, que exerce o divino ministério e mandato do guardar e interpretar a Palavra de Deus” Catecismo da Igreja Católica, 119.

Комментарии

Информация по комментариям в разработке