MARCADORES LABORATORIAIS DA FUNÇÃO HEPÁTICA

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A aula discorre sobre os marcadores laboratoriais da função hepática.

Na aula sao abordados os principais marcadores das disfunções hepaticas como transaminases, TGO, TGP, AST, ALT, Bilirrubinas, Albumina, enzimas hepáticas, fosfatase alcalina, gama GT entre outros.

As transaminases ou aminotransferases são enzimas presentes dentro das células do nosso organismo, sendo responsáveis pela metabolização de algumas proteínas. As duas principais aminotransferases são a TGO (transaminase glutâmica oxalacética) e a TGP (transaminase glutâmica pirúvica).

Essas enzimas estão presentes em várias células do nosso corpo e ambas apresentam-se em grande quantidade nos hepatócitos (células do fígado).

Toda vez que células que contenham TGO e/ou TGP sofrem lesão, essas enzimas “vazam” para o sangue, aumentando a sua concentração sanguínea. Portanto, é fácil entender por que doenças do fígado, que cursam com lesão dos hepatócitos, cursam com níveis sanguíneos elevados de TGO e TGP.

A TGO está presente também nas células dos músculos e do coração, enquanto que a TGP é encontrada quase que somente dentro das células do fígado. A TGP, é portanto, mais específica para doenças do fígado que a TGO.

Há algumas décadas, quando ainda não existiam os atuais marcadores de infarto do miocárdio, usávamos a TGO como um marcador de lesão do coração nos doentes com suspeita de isquemia cardíaca. Por uma razão óbvia, nesses casos, apenas a TGO se elevava, permanecendo a TGP em níveis normais, já que está última praticamente só existe no fígado.

Como as duas enzimas estão presentes em quantidades semelhantes nas células do fígado, as doenças deste órgão cursam com elevação tanto da TGO quanto da TGP.

Enquanto as transaminases são usadas para avaliar lesões das células do fígado, a fosfatase alcalina e a Gama GT são enzimas que se elevam quando há lesão das vias biliares.

As bilirrubinas são restos da destruição das hemácias velhas e defeituosas realizada pelo baço, órgão localizado no quadrante superior esquerdo do abdômen.

A bilirrubina produzida no baço é transportada pelo sangue até o fígado, onde é processada e eliminada na bile. A bile é lançada no intestino, participa da digestão, e posteriormente é eliminada nas fezes (daí a sua cor marrom).

A bilirrubina do baço é chamada de bilirrubina indireta, enquanto a transformada no fígado é a bilirrubina direta.

Uma vez estabelecido o diagnóstico de lesão no fígado, é possível ter uma ideia do grau de falência hepática. As duas principais dosagens para esse fim são a albumina e o TAP (TP).

A albumina é um proteína produzida no fígado e a queda nos seus valores sanguíneos podem indicar má função hepática.

Do mesmo modo, o fígado também participa na produção de vitamina K que está envolvida no processo de coagulação do sangue. Pessoas com falência hepática apresentam maior dificuldade em coagular o sangue, o que pode ser aferido pela dosagem do TAP (TP) ou pelo INR.
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