Você no mundo: Como nossos sentidos limitam nossa realidade, o que a neurociência diz

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Vídeo sobre trecho do meu livro "Eu controlo como me sinto" com a editora Planeta na Amazon: https://www.amazon.com.br/controlo-co...
e em muitos outros sites como:
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Aqui um trecho publicado no Estadão https://estadodaarte.estadao.com.br/c... No Estado da Arte, trazemos “Nossos sentidos limitam nossa realidade”, um trecho da obra que nos ensina um pouquinho mais sobre nossas limitações — e potencialidades.

Pense e reflita: será que os seus sentidos dão conta de interpretar a realidade? A resposta é não. Todos nós, sem exceção, temos sentidos limitados.

A nossa mente funciona como uma Matrix. No filme clássico, a Matrix é uma realidade paralela, que se opõe ao mundo real, criada na mente dos humanos, e diz respeito a tudo o que acontece dentro desse software. Tal como o personagem Neo, isso faz a gente se perguntar: Peraí, então o mundo é uma ilusão? Antes de tomar a pílula vermelha, você precisa entender o que é uma ilusão.

A ilusão é o engano dos sentidos, que troca a aparência real por uma falsa. Ou seja, é um fenômeno que se dá na nossa mente. Se nossos sentidos são limitados, é óbvio que eles jamais apreenderão a realidade por inteiro. É como se o mundo fosse um prisma de infinitos lados, e só conseguimos enxergar algumas de suas faces durante a vida. Nesse sentido, o mundo que percebemos é sempre uma ilusão. Assim como em Matrix, não se engane: ainda que nossos sentidos não deem conta da realidade, ela existe e, por isso, criamos instrumentos para que possamos acessá-la.

É fato que não podemos ver, ouvir, tocar e cheirar tudo. Vou dar um exemplo bem simples: já percebeu que você não ouve o som dos alimentos sendo digeridos pelo seu estômago? A frequência sonora dos movimentos peristálticos é mais baixa do que nossa audição pode processar e, por isso, não escutamos nossa digestão. E, se escutamos, é porque provavelmente alguma coisa está errada. Seu estômago produz um som diferente para sinalizar que você precisa comer, por exemplo.

Para que você não tenha dúvida de como somos limitados, vamos explorar a visão, o sentido predominante da nossa espécie. Se você enxerga, mesmo que tenha uma visão excelente, não é capaz de processar vários detalhes quando eles estão muito longe, como se o olhar não conseguisse dar um zoom maior. Trata-se de uma limitação.

Se você pesquisar uma imagem do espectro eletromagnético, verá as diferentes frequências de radiação que correspondem a diversos comprimentos de onda. O espectro se estende desde menores comprimentos com maior frequência e energia, como dos raios gama, passando pelo ultravioleta e infravermelho, entre outros, até os maiores, com menor frequência e energia, como as ondas de rádio. Cada uma tem sua utilidade: nós usamos infravermelho para aquecer, ultravioleta para tratar a icterícia, e por aí vai. Embora tenhamos aprendido a fazer uso dessas radiações, não somos capazes de perceber a maior parte a olho nu.

Como nossos sentidos não captam tudo, e não conseguem processar tudo que é captado, ocorre uma convergência de informações em que se perdem muitos detalhes. Isso acontece para tudo: visão, audição, memória — e para emoções também. Por isso, não é tão fácil entender e interpretar corretamente o que sentimos. Quando recebemos a informação da emoção, que está atrelada à conexão com o mundo, ela já foi simplificada, como uma foto de alta resolução que é compactada numa mensagem de WhatsApp, seja celular ou no https://web.whatsapp.com/ Por isso é tão fácil se sentir meio confuso, sem saber exatamente o que sente. Aqui entra também o papel da atenção: quanto mais atenção, maiores as chances de captar detalhes.

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Esse é um trecho de minha aula em parceria com a Casa do Saber.

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