COMO IDI AMIN DADA MORREU?

Como Idi Amin Dada morreu?

 Idi Amin Dada foi o terceiro presidente da Uganda independente, ele chamou a atenção do mundo por sua megalomania e excentricidade, e também por seu governo cruel.

Idi Amin nasceu  no noroeste de Uganda, perto das fronteiras do Sudão e do Congo. A data exata de seu nascimento é desconhecida, mas a maioria dos pesquisadores acreditam que ele nasceu por volta do ano de 1925.

O pai de Amin era fazendeiro e membro dos Kakwa, enquanto sua mãe era do povo Lugbara. Os pais de Amin se separaram quando ele era muito pequeno e ele e sua mãe se mudaram para a cidade. Amin se matriculou em uma escola muçulmana, mas saiu logo depois, chegando apenas à quarta série.

Com uma altura imponente, conhecendo a língua local Kiswahili, e com pouca expectativa de ter uma vida digna, Amin era a pessoa perfeita para as potências coloniais britânicas moldarem em um soldado obediente.

Depois de se alistar no exército em 1946, Amin se destacou principalmente pelo seu porte físico e habilidades atléticas. Amin impressionou seus superiores por ser um bom nadador, jogador de rúgbi e boxeador. Ele ganhou o campeonato de boxe peso-pesado de Uganda em 1951, título que manteve por nove anos. Ele foi promovido a cabo em 1949.


Extremamente carismático e habilidoso, Amin rapidamente subiu na hierarquia militar. Ele logo se tornou conhecido entre seus colegas soldados por seus interrogatórios excessivamente cruéis. Eventualmente, ele alcançou o posto mais alto possível para um africano negro servindo no exército britânico. De 1952 a 1956, ele serviu na ação britânica contra a revolta Mau Mau no Quênia.


Apesar de sua crescente influência militar, Idi Amin Dada logo teve problemas por seus modos crueis. Em 1962, após uma simples tarefa de erradicar ladrões de gado, foi relatado que Amin e seus homens haviam cometido atrocidades brutais.

As autoridades britânicas em Nairóbi, exumaram os corpos e descobriram que as vítimas foram torturadas e espancadas até a morte. Alguns foram enterrados vivos.

Como Amin era um dos dois únicos oficiais africanos de alto escalão, e Uganda estava se aproximando de sua independência da Grã-Bretanha.  Obote e as autoridades britânicas decidiram não processar Amin. Em vez disso, Obote o promoveu e o enviou ao Reino Unido para mais treinamento militar.


Antes da independência de Uganda em 1962, Amin já era intimamente associado ao primeiro-ministro e presidente da nova nação, Milton Obote. Os dois homens trabalharam para contrabandear ouro, café e marfim para fora do Congo, mas logo surgiram conflitos entre eles.

mortas sob seu regime.


Amin também adotou uma política externa controversa. Ele se autoproclamou "Conquistador do Império Britânico" e procurou consolidar seu poder na região. Ele expulsou a comunidade asiática de Uganda em 1972, confiscando suas propriedades e agravando as tensões com outros países. Além disso, ele apoiou e se envolveu em várias guerras e conflitos regionais, como a Guerra de Independência de Moçambique e a Guerra Civil da Tanzânia.

Em 1978, Amin invadiu o vizinho Quênia, o que resultou em uma resposta militar da Tanzânia, que estava preocupada com sua expansão regional. As forças tanzanianas, apoiadas por rebeldes ugandenses, invadiram Uganda em 1979 e depuseram Amin. Ele fugiu para a Líbia e, posteriormente, para a Arábia Saudita, onde viveu em exílio até sua morte


Durante seus anos de exílio, Amin manteve um perfil discreto e evitou a política ativa. Embora tenha feito algumas declarações ocasionais, raramente se envolveu em assuntos públicos e políticos.

Amin enfrentou problemas financeiros durante esse período. Ele perdeu a maior parte de sua riqueza acumulada durante seu governo, e sua vida no exílio era considerada modesta em comparação com sua antiga posição de poder. Relatos sugerem que ele sobreviveu com a ajuda financeira ocasional de apoiadores e amigos próximos.

Em termos de saúde, Amin enfrentou problemas médicos significativos. Ele sofria de várias doenças crônicas, incluindo hipertensão arterial e insuficiência renal. Durante seus últimos anos, Amin recebeu tratamento médico, incluindo diálise renal regular, para lidar com suas condições de saúde.

Amin permaneceu na Arábia Saudita até sua morte em 16 de agosto de 2003, aos 78 anos de idade. A causa específica de sua morte não foi divulgada oficialmente. Após sua morte, seu corpo foi levado de volta a Uganda, onde foi sepultado em um local não revelado, encerrando assim sua jornada tumultuada e controversa.

E foi assim que Idi Amin Dada morreu.

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