QUEM FOI EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI

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QUEM FOI EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI.

Emílio Garrastazu Médici foi um militar e político brasileiro que assumiu a
presidência do Brasil durante o período da ditadura militar, de 1969 a 1974. Sob

sua liderança, o país experimentou um notável crescimento econômico
conhecido como "Milagre Econômico", com significativo aumento do PIB e da
renda per capita, embora tenha ocorrido um aumento substancial da dívida
externa e uma maior concentração de renda. Durante seu governo, foram
realizados projetos de desenvolvimento como a construção de importantes
infraestruturas, incluindo rodovias como a Transamazônica e a Ponte Rio-
Niterói, além de iniciativas de incentivo à indústria e à agricultura.


Recentemente, em 2015 e 2024, respectivamente, duas universidades

brasileiras, UFRJ e UFPel, decidiram revogar os títulos de Doutor Honoris
Causa concedidos a Médici na década de 1970, em decorrência desses
eventos históricos controversos.










Em dezembro de 1971, Emílio Garrastazu Médici realizou uma visita aos

Estados Unidos com intenção de alto simbolismo diplomático. Ele desejava ser
recebido por Nixon na base aérea de Andrews, ser transportado de helicóptero
até a Casa Branca, discursar conjuntamente no Congresso (um gesto
concedido anteriormente a Jango) e contar com a presença de Nixon em um
jantar na embaixada brasileira. No entanto, o cerimonial norte-americano
recusou essas demandas. Como alternativa, Médici passou uma noite em
Camp David sem a presença de Nixon, teve dois encontros com o presidente e
compartilhou um almoço com o vice-presidente.

Durante as conversas no Salão Oval da Casa Branca, Vernon Walters, ex-

embaixador no Brasil, atuou como intérprete, sendo a única testemunha
presente. Em meio às discussões, Médici ofereceu apoio clandestino para a
derrubada do governo de Fidel Castro em Cuba, enquanto Nixon propôs fundos
para ajudar a derrubar Salvador Allende no Chile. Um dos resultados concretos
da visita foi a promoção de Arthur Moura a general, um pedido feito por Médici e
prontamente atendido por Nixon.

Questões relacionadas ao retorno da democracia no Brasil não foram

abordadas diretamente pelos líderes durante os encontros, embora tenham sido
mencionadas nos meios de comunicação, recebendo atenção limitada.

Durante o governo de Emílio Garrastazu Médici, nas duas eleições realizadas, o

partido Arena, que apoiava o regime militar, obteve amplas vitórias. Em 1970,
conquistou 19 senadores contra apenas 3 do MDB, e em 1972, dominou a
eleição de quase todos os prefeitos e vereadores pelo Brasil. Os três ministros
mais influentes de seu governo, conhecidos pela grande autonomia que
possuíam, eram Delfim Neto, responsável pela economia; João Leitão de Abreu,
que coordenava os aspectos políticos; e Orlando Geisel, encarregado de
combater o que era chamado de subversão.

Durante seu governo, Emílio Garrastazu Médici governou sob a Constituição de

1967, que havia sido emendada pela junta militar em 1969, poucos meses
antes de sua posse, tornando-a ainda mais rigorosa que sua versão anterior.
Seu regime foi conhecido pelo uso frequente de tortura e pela severa censura à
imprensa. Revistas como Playboy, Penthouse e Lui, além da revista alemã Der
Spiegel, foram proibidas devido ao seu conteúdo considerado ofensivo à moral
e aos padrões comportamentais considerados apropriados pelo governo.

Durante seu governo, Emílio Garrastazu Médici presidiu um período de notável

crescimento econômico, conhecido como o Milagre Brasileiro. Houve um
aumento significativo no padrão de vida da população de baixa e média renda.
O consumo de bens duráveis, como automóveis, televisores e geladeiras,
registrou crescimento expressivo, tornando esses itens comuns nos lares
brasileiros. Em um marco de modernização, a televisão a cores começou a ser
transmitida no Brasil a partir de 1972.

Após concluir seu mandato como presidente, Emílio Garrastazu Médici retirou-

se da vida pública. Ele manifestou oposição à anistia política, que foi
promulgada pelo presidente João Figueiredo, antigo chefe da Casa Militar
durante seu governo, descrevendo-a como "precipitada". Médici foi sucedido
pelo general Ernesto Geisel em 15 de março de 1974.

Emílio Garrastazu Médici faleceu em 9 de outubro de 1985, aos 79 anos, na

cidade do Rio de Janeiro. Sua morte foi causada por complicações de saúde
decorrentes de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), resultando em
insuficiência renal aguda e respiratória. Ele foi sepultado no Cemitério de São
João Batista, também no Rio de Janeiro.



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