Sessentamos, e agora? Sexualidade e afetividade no envelhecimento ativo

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Falar sobre sexo sempre é complicado, seja em que idade for. Quando a gente passa dos sessenta, então, nem se fala.

A sexualidade pode ser compreendida como uma atividade que contribui positivamente para a qualidade de vida da pessoa idosa. Trata-se de um processo natural que obedece a uma necessidade fisiológica e emocional do indivíduo e que se manifesta de forma diferenciada nas diferentes fases do desenvolvimento humano.

Salzedas e Bruns (2007) pontuam que na expressão sexualidade está contida a energia vital que remete cada ser humano à origem do existir. Ressaltam que a sexualidade, como transcendente ao ato sexual em si, entendida por nós como fonte de prazer ou desprazer, relaciona-se e se confunde com a história pessoal de cada ser humano, e tem sua prática submetida a uma série de normas, valores e regras construídas ao longo do processo histórico-sociocultural de cada sociedade.

A percepção que a sociedade tem da pessoa idosa ainda envolve mitos e tabus, e desinformação, o que influencia as práticas de saúde junto a essa população. Debert e Brigeiro (2012) apontam que, segundo gerontólogos e sexólogos, praticar sexo até o fim da vida, pode ser uma atividade benéfica para o envelhecimento bem-sucedido. Claro que, com o envelhecimento do corpo, que implica uma reorganização dos hormônios, costuma haver um declínio no interesse e na frequência das atividades sexuais, mas pequenas adaptações vão sendo feitas, novas formas de prazer vão sendo encontradas, menos restritas ao sexo genital e, mais relacionadas ao afeto, toques e carinhos (Abreu, 2017).

Parte desse processo de mudança repousa sobre o próprio conhecimento e consciência do idoso acerca de comportamentos que os tornam vulneráveis a novas experiências, incluindo o contato com as infecções sexualmente transmissíveis – IST/Aids.

Estudos apontam como desfavorável o fato de idosos e profissionais de saúde relutar em abordar essas questões, pois os profissionais tendem a considerar os idosos assexuados e, como tal, sem possibilidade de terem IST/Aids, dispensando a abordagem preventiva. Essa postura impede que os próprios idosos se percebam vulneráveis a tais infecções.

O Sessentamos e agora fala sem pudor e com informação, sobre afeto, sexualidade e envelhecimento. Até porque, falamos de e para sessentões mais que ativos,que estão longe do esteriótipo que a sociedade criou, mas que já está na hora de mudar. Como convidados, temos o psicólogo Jaime e a doutora em comunicação social, Sandra Nodari, que nos fala diretamente do Canadá, onde reside atualmente.

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