Técnicos e Táticas: Adenor Bacchi (Tite), técnico da Seleção Brasileira

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Com vídeos de dois gols emblemáticos da Seleção Brasileira de 1982, o técnico da Seleção Brasileira, Tite, iniciou a sua aula de futebol na abertura do Somos Futebol: 2ª Semana de Evolução do Futebol. As jogadas que resultaram nos gols de Sócrates e Junior, com passes geniais de Zico, são a inspiração a que Adenor Bachi recorre para moldar a atual Seleção Brasileira, dona de nove vitórias seguidas e já classificada para a Copa do Mundo de 2018.

– A essência do futebol é o atleta. É a sua criatividade. É a capacidade técnica do jogador – comentou Tite para justificar a apresentação dos lances de 82.

Para alcançar esse objetivo na Seleção Brasileira, Tite contou que também se inspira e apoia no trabalho de cinco técnicos que comandaram a equipe brasileira: Rubens Minelli, Carlos Alberto Silva, Zagallo, Telê Santana e Ênio de Andrade.

Em seguida, o treinador iniciou a apresentação de um série de vídeos de jogadas recentes da Seleção Brasileira para exemplificar conceitos defensivos e ofensivos dos quais ele preconiza no decorrer de seu trabalho. Em cada slide, Tite explicava, por meio de terminologias usadas no dia a dia dos técnicos, como “pressão alta, média e baixa” e “divisão por zonas”, suas estratégias para potencializar o talento dos atletas.

– Jogador tem que ter liberdade para colocar a criatividade no último terço do campo. Atacar com seis jogadores. Não estar preocupado com a defesa nesse momento – disse.

Tite também ressaltou sobre o processo de gestão que envolve a relação de técnicos com os atletas, a imprensa, a diretoria e a sua comissão. Entre conversas francas com atletas, como no dia em que conversou com Marcelo e Filipe Luis sobre competirem com lealdade pela vaga no time, e histórias de bastidores, Tite fez um apelo sobre a supervalorização da função de técnico de futebol no Brasil.

– Quero ratificar mais um conceito meu. Há uma supervalorização do técnico no Brasil. Somos supervalorizados. Não me ilude o fato de estarmos classificados, termos vencido as nove partidas. Ficam falando: 'ele é o cara...' Não é! É um conjunto todo que tem responsabilidade na estrutura. Da mesma forma, esse mesmo cara passa a ser criticado depois. Gostaria de viver no país que ganhasse menos, mas que tivesse mais estabilidade. Ficamos num clube em média três meses. Na Inglaterra, a média é 16 meses, segundo um livro que eu li. Não queremos superexposição, aparecer demais na mídia, queremos trabalhar mais – desabafou.

A aula do professor Tite terminou retomando à Seleção de 82 mais uma vez.

– Na Copa do 82, eu chorei no gol do Falcão. Futebol é isso. Dá para conciliar a beleza com o objetivo final – opinou antes de mostrar o seu último slide, o mais revelador.

Se a essência do futebol é o jogador, a essência do treinador Adenor Bachi se resume na frase:

“Vencer ao custo de ser o mais competente... Merecer... Não a qualquer custo”.

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