Sírio que fugiu da guerra constrói alaúdes em São Paulo

O sírio Rajana Olba, 35 aprendeu a construir alaúdes da mesma forma que começou a tocá-los: como autodidata. Aos 14 anos, após insistir muito, ganhou um de sua mãe e treinou sozinho em casa, aproveitando seu ouvido musical apurado. Tornou-se músico e professor, além de eletricista e escultor de pedras para construção, suas outras profissões.

No Brasil desde 2015, ele também dá aulas e faz shows, mas veio a pandemia e as apresentações foram interrompidas. “É muito difícil encontrar alaúdes no Brasil, o frete para importá-los é muito caro e também não é fácil achar pessoas que façam consertos. Tudo isso me ajudou a tomar a decisão [de se tornar luthier]”.

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