Citações e trechos do livro “Sobre a Tranquilidade da Alma”, de Sêneca.
Lúcio Aneu Séneca ou Sêneca (4 a.C. - 65) foi um filósofo estoico, escritor, advogado e político romano.
Nasceu em Córdoba (Espanha), filho do orador Lucius Annaeus Séneca. Ainda criança, foi para Roma estudar oratória e filosofia, recebendo ensinamentos de vários mestres que o iniciaram no Estoicismo. Mais tarde, iniciou sua carreira de orador e advogado, logo sendo nomeado questor e em seguida senador.
Quando Nero foi nomeado imperador, Sêneca se tornou um de seus principais conselheiros. Sêneca via, no cumprimento do dever, um serviço à humanidade. Procurava aplicar a sua filosofia à prática. Em 59, decepcionado com os maus instintos de Nero, Sêneca resolve se retirar da vida pública. Em 65, Sêneca foi acusado de conspirar o assassinato de Nero e foi forçado a cometer suicídio. Na presença dos seus amigos, cortou os pulsos com o ânimo sereno que defendia em sua filosofia.
Sêneca se ocupou de temas como a reflexão sobre a alma, a existência humana, a ética, a lógica e a natureza. Propunha a igualdade entre os homens e era avesso à escravidão e à desigualdade social. Foi um dos principais representantes do estoicismo, criado por Zenão de Cítio, cujo principal pensamento era alinhar a virtude a uma vontade que estivesse de acordo com a natureza, adotando uma postura contemplativa para uma visão unificada do mundo, por meio de uma lógica formal, uma física não dualista e uma ética naturalista.
Sêneca afirmava a necessidade da fraternidade e do amor entre os homens, de modo a combater as dores da existência. Além disso, também levantou questões sobre a ética e a consciência.
Em suas cartas, propõe a prática do estoicismo, para tornar o homem menos reativo emocionalmente, mais consciente de si e mais resiliente, aprendendo a se contentar com aquilo que é suficiente, sem excessos. Sua filosofia é uma busca pela felicidade, a preparação para as desilusões e para a morte.
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“Creio muito no discernimento dos grandes homens, reivindico algo inclusive para o meu próprio, pois eles também nos deixaram não só as verdades que descobriram, mas outras a serem investigadas por nós, e talvez teriam descoberto o essencial se não tivessem investigado também coisas supérfluas.
Tomou-lhes muito tempo a sutileza das palavras, discussões capciosas que exercitam inutilmente a agudeza. Damos nó e enlaçamos com palavras um conceito ambíguo, depois desfazemos o laço: temos tanto tempo de sobra?
Já sabemos viver e também morrer?
Com nossa total intenção, precisamos nos dirigir para aquele conhecimento que deve nos precaver de sermos enganados pelas coisas, não pelas palavras. Portanto, retira-te dessas objeções e argúcias dos filósofos: noções claras e simples são as adequadas à bondade inata na alma.
Por Hércules, não quero que sejam macilentas e áridas as palavras que irão falar sobre temas tão grandiosos (a filosofia de fato não renuncia ao engenho), porém não é preciso despender-se muito trabalho com as palavras. Que esta seja a síntese de nossa proposta: o que sentimos, falemos, o que falamos, sintamos; concorde a linguagem com a vida”.
Sêneca.
“Retirei-me não apenas dos homens, mas das ocupações, e especialmente das minhas ocupações: eu cuido dos negócios dos pósteros. Para eles escrevo algumas coisas que possam ser úteis. O bom caminho, que conheci tardiamente e vagueando fatigado, eu mostro aos outros. Mas qualquer que seja o valor dos meus livros, lê-os como sendo eu alguém que ainda busca a verdade, não que a conhece, e alguém que a busca de modo contumaz”.
Sêneca.
“Com frequência tem-se discutido se é melhor ter paixões moderadas ou não ter nenhuma. Os nossos (os estoicos) as rejeitam; os peripatéticos moderam-nas.
Eu não vejo como pode ser saudável ou útil uma doença mediana. Assim como certas estacas tortas, para que as desentortemos pomo-las ao fogo e, depois de lhes ajustar as cunhas, apertamos forte, não para quebrá-las, mas para estirá-las, assim também é pela dor do corpo e da alma que corrigimos os temperamentos deturpados pelo vício”.
Sêneca.
Músicas: Samuel Francis Johnson
(https://pixabay.com/users/1207793/)
00:00 - Introdução
01:04 - I. A Tranquilidade da Alma
03:12 - II. Não Desperdice sua Vida
08:38 - III. Seja Simples
12:26 - IV. Não Reaja
15:32 - V. Supere as Adversidades
21:01 - VI. Descanse
25:10 - VII. Examine-se
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