Aristóteles - METAFÍSICA | Prof. Anderson

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Aristóteles - Metafísica
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Aristóteles (384 – 322 a. C.), juntamente com Platão, é a grande referência da filosofia grega antiga que vai influenciar na construção do mundo ocidental. Ele foi o pensador que analisou todo o pensamento grego e o melhorou; escreveu sobre quase tudo, de metafísica à biologia. Por isso, devemos estudar Aristóteles como o porta-voz dos gregos instruídos, pois era assim que ele se considerava.
Aristóteles foi um grande pensador sistemático, que dividiu os saberes em:
Produtivos – que se destinam a produção das coisas que são úteis aos homens. Ex: artes, arquitetura, carpintaria, etc.
Práticos - que tratam das práticas que os homens mantem entre si. Ex: política, ética, economia, etc.
Teóricos – dispõem sobre os conhecimentos contemplativos da realidade, das coisas que existem independentes do homem. Ex: física, matemática, astronomia, etc.

Metafísica

Segundo ele, enquanto os saberes particulares refletem sobre os seres particulares sujeitos ao movimento (devir), existe um saber que reflete sobre todos esses seres em conjunto, que estuda o que há de comum a todos eles, e que os estruturam em um todo organizado.
Esse saber ele chamou de Filosofia Primeira, que mais tarde ficou conhecida como Metafísica (meta + físico = além do físico). É ela que analisa os princípios e a essência última do mundo, do universal, contida em todos os seres. É ela que diz se o objeto (esse mundo que nos rodeia) dos saberes particulares é real e verdadeiro.
Na sua investigação do que seja a realidade, afim de fundar um conhecimento verdadeiro das coisas, Aristóteles superou Heráclito, Parmênides, e deu uma resposta diferente da de Platão, criticando a posição de seu mestre.
Para ele, esse mundo material que nos envolve e que é mutável, não é uma ilusão ou cópia imperfeita de algo (Parmênides e Platão), mas também não é toda a realidade (Heráclito).
A mudança não é algo que torne as coisas ilusórias ou imperfeitas, mas é na realidade a sua essência. E se Parmênides e Platão dizem que não dá para construir um conhecimento verdadeiro sobre ela, Aristóteles afirma que eles estão errados, que dá para obter um conhecimento verdadeiro desse mundo, esse conhecimento é a Física.
Crítico do dualismo platônico, ele não acreditava que deveríamos conhecer primeiro um mundo intelectual para só assim conhecermos o mundo material. Aristóteles voltou a investigação filosófica para a matéria afirmando que o ser (o real/inteligível) encontra-se nela, na matéria, e que a possibilidade de compreensão e apreensão do real (ser) deve-se dar a partir dela.
Ele acreditava que existe uma ordem (inteligência) regendo todos os seres (matéria). Cada objeto que existe possui essa ordem dentro de si, que o constitui, que o faz ser como ele é, e que pode fazer ele se tornar algo melhor, sempre almejando uma finalidade. Ou seja, o inteligível está nas coisas e não separado dela em um mundo exterior.
O que faz cada ser, ser o que é, Aristóteles denominou de Substância/essência, e pelo fato do homem ser dotado de consciência (racional), ele pode conhecer a essência/substância das coisas.
Esse conhecimento se dá, segundo ele, quando investigamos vários particulares até abstrairmos uma essência comum a todos, na qual podemos generalizar através do conceito geral/universal. Esse método de ir do particular ao geral é a indução.
De acordo com a metafísica aristotélica, todo ser físico possui uma matéria de que é feito e uma forma que o individualiza. Essa matéria possui a capacidade de se tornar algo diferente, de assumir outra forma, atualizando-se. E é o movimento que lhe é inerente, essencial, que faz acontecer essa mudança.
Desse modo, os conceitos que Aristóteles desenvolveu em sua metafísica para entender a realidade são:
Matéria – é aquilo do que o ser é feito.
Forma – é o que o individualiza, tornando-o o que ele é.
Potência – é capacidade/possibilidade que a matéria tem de mudar.
Ato – é a forma que ele está assumindo agora.
Substância – é a essência do ser, aquilo que o faz ser o que é.
Acidente – são as características não essenciais do ser, que, caso ele tenha ou não, não o impede de ser o que ele é. Exemplo: grande/pequeno, amarelo/azul, leve/pesado, etc.
Mas quais são as causas dessa mudança, do movimento. Aristóteles diz que são quatro, a saber:
Causa material – refere-se à sua matéria. Uma pedra nunca vai ser um homem adulto
Causa eficiente/motora – refere-se àquilo que age sobre a matéria para que ela adquira outra forma.
Causa formal – refere-se àquilo que a matéria tende a se tornar.
Causa final – refere-se ao propósito ao qual a matéria sofreu todo o movimento para se tornar o que é.

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