O ATENEU, DE RAUL POMPEIA, E A METÁFORA DO SONHO DE FREUD

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É bem comum ouvirmos ou lermos a máxima “Freud explica”, numa clara alusão a que Sigmund Freud (1856-1939) teria explicação para todas as indagações acerca da humanidade e suas apreensões. E foi exatamente o médico pai da Psicanálise que encontrou resposta para um dos enigmas da humanidade: o sonho. No seu best seller A Interpretação dos Sonhos, de 1900, ele desbanca as teses de que o sonho seria premonição, um aviso dos céus, ou simplesmente uma necessidade orgânica. O mundo inteiro exclama quando ele conclui, através de análises de sonhos de seus pacientes e dele mesmo, que o sonho é a realização de um desejo. Então ele traça dois elementos para o sonho: o manifesto e o latente. O manifesto é aquilo que ao acordarmos lembramos, ou seja é o enredo do sonho, a sequência narrativa que desenrolamos ao acordar. O latente é o que está por trás da simbologia. Dessa forma compreendemos que o sonho deve ser analisado a partir dos símbolos que estão presentes nas entrelinhas oníricas.
A importância desse ser humano que encarnou entre nós em 1856 é tão grande, quando nos referimos à ciência da interpretação da mente humana que ele criou, que mesmo aqueles que não concordam com ele, curvaram-se e se curvam diante de sua genialidade. Podemos citar os exemplos de C G Jung (1875 – 1961) e Erich Fromm (1900 – 1980). O primeiro foi dissidente de Freud e apesar de não concordar com a linha freudiana do sexo, tomou seu A Interpretação dos Sonhos como base para suas teorias a respeito do tema, enquanto que o segundo falou abertamente que Freud foi o primeiro a dar ao tema do sonho uma envergadura científica.
Dos processos envolvidos na formação simbólica do sonho, a que nos interessa nesse presente trabalho é a condensação, que consiste na união de vários objetos representados apenas por um. Dessa forma, pode-se sonhar com um indivíduo, segundo Tallaferro, que possui várias características de muitos outros. O cabelo de um, a roupa de outro etc, ou seja, essa personagem do sonho condensou em si vários outros.

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