Скачать или смотреть Aula 14: Lipedema é a doença do século? Como diferenciar de linfedema e quais riscos de ambas?

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As doenças linfáticas podem ser confundidas com a trombose. O linfedema, o lipedema e a celulite não-infecciosa (lipodistrofia ginóide) são os principais representantes desses distúrbios. Os linfáticos são canalículos que auxiliam a drenagem do membro, combatendo o inchaço.

O linfedema pode ser classificado como idiopático, quando não é possível encontrar alguma causa específica, ou secundário, que são causados por alguma doença (exemplos: tumores, parasitas como a filária, erisipela). O diagnóstico geralmente é clínico, com inchaço só em uma perna e que não poupa os pés, apresentando o sinal de Stemmer positivo (não se consegue fazer uma “prega” cutânea no segundo dedo do pé ao pinçar a pele com os dedos). Podem ser necessários exames complementares para diagnóstico, por exemplo a linfocintilografia (injeção de um radioisótopo próximos aos dedos do pé, que irá ser drenado pelos linfáticos da perna). O tratamento comumente é clínico, podendo envolver a elastocompressão, drenagem linfática manual, atividades físicas específicas, controle do peso, plataformas vibratórias e, em determinados casos, intervenções cirúrgicas (como a dermolipectomia). Uma das causas mais comuns de linfedema é a erisipela.

O lipedema é uma inflamação crônica e de baixo grau na gordura dos membros inferiores, geralmente desencadeada por algum gatilho (anticoncepcionais, hormônios femininos, alimentação etc). Ele se diferencia do linfedema por ocorrer nas das pernas e poupar os pés. Ele pode ser classificado em quatro graus e o tratamento pode envolver medidas que englobam o tratamento clínico (semelhante aos do linfedema) e procedimentos cirúrgicos (como a lipoaspiração).

A celulite não infecciosa está presente em 95% das mulheres e é uma desordem da gordura geralmente nas coxas e glúteos, causando uma inflamação crônica e de baixo grau, que costuma causar retrações fibróticas e marcas semelhantes à “furinhos” na pele.