Comprensão empática / Rogers e Gendlin / Fenomenologia e Psicoterapia-Prof. Walter Andrade Parreira

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Comprensão empática / Rogers e Gendlin / Fenomenologia e Psicoterapia -Prof. Walter Andrade Parreira

Extrato aula 11.12.2021 pós “Psicoterapia Humanista Existencial” FCM.
Aula sobre artigo “Concepções de subjetividade em Rogers, Freud e Gendlin... psicoterapia humanista/fenomenológico/existencial e sabedoria oriental”.

Carl Rogers havia nos mostrado que deveríamos dirigir nosso olhar e nossa escuta psicoterapêuticas para a pessoa e, não, para o diagnóstico, para o inconsciente, para o comportamento, etc. Gendlin vem refinar mais essa formulação, vem refinar mais a compreensão sobre a direção que deve ter o nosso olhar no relacionamento com uma pessoa em sofrimento psicológico.
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In: 2021.12.11-Compr.emp,Rogers e Gen.,Fen.e Psicot

Como aprendi a resposta empática com Rogers? Ao estudar suas intervenções terapêuticas percebi que, embora tentasse fazer como ele – eu ficava encantado com sua capacidade de apresentar intervenções empáticas tão sensíveis, mas não conseguia fazer intervenções como as dele –, entendi que, ao escutar um cliente, ele “olhava” para o que o cliente dizia de uma forma diferente. Rogers não olhava para o que pudesse pensar a respeito daquilo que o cliente dizia, ele olhava apenas para “o que o cliente dizia”. A partir de ter entendido isso, eu tornei-me capaz de “me retirar” da relação, no sentido de não mais, trazer para ela, o que eu pudesse pensar sobre ele ou sobre o que ele dizia. Os terapeutas estão sempre pensando, sobre o que estão elaborando, formulando sobre o cliente. Ao me “retirar” da intervenção, eu ficava apenas com aquilo que o cliente diz. Aprendi, em outras palavras, a escuta fenomenológica, minha intervenção tornou-se fenomenológica, ou seja, eu aprendi a “voltar às coisas mesmas”, como ensina Husserl, a fazer a epoché, a colocar entre parênteses o meu pensar, o meu sentir. Aprendi a ficar apenas com o fenômeno que estava a emergir ali, na relação como o cliente: o seu experienciar, que é de natureza pré-verbal, pré-conceitual, pré-simbólico. Tornei-me capaz de permitir ao fenômeno ser tal qual ele é, sem que eu o “contamine” com elementos que não pertencem a ele, senão a mim mesmo: minhas possíveis teorias sobre ele, meus pensamentos sobre ele. Que o fenômeno ali emergente não seja atravessado por nada que não pertença a ele. Que eu não agregue a ele elementos que lhe são estranhos (importante trazermos, aqui, a dimensão da aceitação incondicional – é sobre ela que estamos falando também e podemos ver como ela está “dentro” da intervenção empática, é um ingrediente inaliável dela). Precisamos ir até onde o cliente está, e ele está na sua dor, no seu sofrimento. Não podemos colocar palavras nossas – como as palavras/dignóstico – entre o seu sofrimento e nossa aproximação do mesmo, nossa compreensão do mesmo. É como se o cliente estivesse nos dizendo: “eu não preciso das suas teorias, das suas palavras, só preciso que você me deixe ser”. Se ele me diz, por exemplo, que não sabe quem ele é ou o que ele tem e me pergunta a respeito, minha tarefa, como terapeuta não é dar tal resposta (muito menos com palavras/diagnóstico) a ele, mas escutar a sua pergunta. Há sofrimentos e dores para os quais não há palavras; e eu preciso, então, ficar com o silêncio daquela dor, preciso aprender a escutar o silêncio da dor. Eu sou antes que a palavra surja. Eu não sou uma palavra, eu não me reduzo a uma palavra, eu sou irredutível a uma palavra. Nós somos o ser que antecede a palavra, nós somos o silêncio que antecede à palavra. Você me prende vivo em uma palavra sua, eu escapo morto no silêncio meu.
Aprendi, portanto, a intervenção empática fenomenológica. Se não se trata de uma denominação corrente, nem por isso ele deixa de ser uma formulação possível e pertinente, cabível a forma de escuta aqui comentada.
Aqui entra o Gendlin. Eu disse que aprendi com Rogers a “olhar” para o cliente ou dizendo melhor, para a pessoa e, não, para o diagnóstico, para o inconsciente, para o comportamento, etc. Mas a pessoa é tão grande, é algo tão vasto, o que é a pessoa ou para onde, nela, vamos olhar? Gendlin vem, portanto, refinar mais o nosso olhar: nós vamos olhar para a dimensão da experienciação. A experienciação é comunicada através da palavra, daquilo que o cliente está dizendo em um dado momento, mas, também, pelo corpo, por aquilo que ele está manifestando através do corpo: o tom de voz, a expressão facial, a postura corporal. Essas expressões muitas vezes estarão congruentes com o que é manifestado ao nível verbal mas, muitas vezes, elas estão para além desse nível, revelando outros elementos ou outros dados que foram contemplados pela palavra. De tal forma que, se nos ativermos apenas ao que nos é comunicado verbalmente, não alcançaremos aquilo que de mais significativo está a pessoa realmente a

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