CASO PAULO PAVESI - INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

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No dia 19 de abril de 2000, Paulo Veronesi Pavesi, o Paulinho, tinha 10 anos, e estava no playground do prédio onde morava na cidade de Poços de Caldas, em Minas Gerais. Em um dos brinquedos, o garoto acaba caindo e batendo forte a cabeça. A mãe do menino leva o filho para o hospital que ficava próximo do acidente, Paulinho entra andando pela porta da frente, é atendido rapidamente pelos socorristas. O pai de Paulinho, Paulo Pavesi, sai de São Paulo e corre para Poços de Caldas em socorro do filho. Ao chegar ao hospital, Paulo tem uma boa notícia: os médicos garantem que, apesar de uma fratura séria no crânio de Paulinho, tudo deveria acabar bem.

Dois dias depois, Paulo recebe a pior das notícias: seu filho tinha tido morte encefálica, e chegara a hora da família decidir se Paulinho teria seus órgãos doados. O pai e a mãe do menino concordam em doar os órgãos do filho. A partir desse momento, uma rede paralela e criminosa de transplantes de órgãos começa a agir, e tudo só seria descoberto graças ao pai de Paulinho desde que ele recebeu a conta de mais de 11 mil reais pela retirada dos órgãos. Esse valor deveria - e já teria - sido pago pelo SUS.

Sem respeitar a fila nacional de transplantes, a rede clandestina criada por um médico da cidade, realizava cirurgias em transplantados em sua clínica particular, o que fazia de Poços de Caldas a cidade com maior número de transplantes do estado de Minas Gerais. Sem conseguir fazer com que a polícia da cidade abrisse um inquérito, Paulo Pavesi inicia sua própria investigação, até conseguir chegar a um grupo de promotores que percebe haver fundamento no que ele trazia como provas. Aberto pelo Ministério Público, todo o processo contra os quatro médicos começa a se desenrolar, terminando somente em 2022 com a condenação daquele que seria o mentor de todo o esquema criminoso do transplante ilegal de órgãos: o médico Álvaro Ianhez, que teve como condenação a sentença de 21 anos e oito meses de prisão, mas dificilmente irá de fato para a penitenciária - além de haver vários recursos, ele já tem mais de 70 anos de idade. Os outros três médicos foram julgados em 2021, um foi inocentado (a pedido do próprio pai de Paulinho), e os outros dois pegaram, cada um, pena de 21 anos de prisão. Os médicos negam qualquer irregularidade com relação à doação de Paulo Pavesi e se dizem inocentes - mesmo depois que outras vítima começaram a aparecer.
COM TIAGO PAVINATTO E RODRIGO PARAL
#CRIME #PAI #TRANSPLANTE

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