Скачать или смотреть O QUE HÁ DE GÊNERO E SEXUALIDADE NA TRILOGIA X? X, PEARL E MAXXXINE

A trilogia X é uma resposta ao conservadorismo do horror e ao conservadorismo da sociedade.

E Maxxxine se tornou o filme da trilogia que mais brinca com essa ideia. E, por isso, é meu favorito.

Stephen King, em um artigo em que ele reflete por que ansiamos por filmes de horror, diz que o gênero midiático do horror é conservador, e até reacionário.

Isso faz muito sentido. Quando olhamos pra filmes sobre possessão demoníacas, exorcismo e espíritos, a gente tá vendo ali uma representação de uma visão religiosa e cristã, ainda que exacerbada, do mundo.

Mas não são apenas os filmes mais espirituais. Até mesmo os slashers movies são conservadores e reacionários. Nos enviam mensagens sobre gênero e sexualidade.

No remake de O Massacre da Serra Elétrica, o de 2003, por exemplo, a final girl, a que sobrevive aos horrores, é a única mulher que se incomodou com os amigos fumando maconha no carro no início do filme.

Mas a trilogia X subverte essa ideia tendo a Maxxxine como protagonista e final girl.

Desde o primeiro filme, que mostra ela como uma atriz pornô sobrevivente, até o mais recente Maxxxine, que mostra ela se destacando no horror e sendo uma resposta a ideia de que mulheres que são putas não podem sobreviver. E mais, mostra que putas podem derrotar uma seita de fanáticos religiosos e prosperar apesar do ódio de conservadores ao sucesso de uma mulher como Maxxxine.

00:00 Início
00:40 Ajudar o canal
01:26 Quadro "O que há de gênero e sexualidade em"
03:21 Início do conteúdo
03:56 O que é a trilogia X
13:19 As críticas culturais sobre Maxxxine
17:07 Gênero na crítica cultural

Referências:

DE FREITAS, Muriel Rodrigues. Irmã, por que há sangue saindo da sua cabeça?: discursos sobre a loucura feminina nos filmes O que terá acontecido a Baby Jane?, O bebê de Rosemary e O exorcista. Editora Dialética, 2024.

MENDONÇA, Felipe Viero Kolinski Machado; GONZATTI, Christian. A “mulher louca” em Game of Thrones: Gênero e a crítica do pop no jornalismo. MATRIZes, v. 15, n. 1, p. 223-247, 2021.

KING, Stephen. Why we crave horror movies. Short Essays for Composition, v. 524, 1981.


🌈Deixe um comentário pra ajudar esse vídeo a ser entregue pra mais pessoas 🌈