A HISTÓRIA DE "LOIVO" O PATA DURA DO ATAQUE DO GRÊMIO

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A HISTÓRIA DE "LOIVO" O PATA DURA DO ATAQUE DO GRÊMIO
O descendente de alemães Loivo Ivan Johann, nasceu na cidade de Brochier, no Rio Grande do Sul, em 24 de janeiro de 1945.

Ainda menino, Loivo levantava de madrugada para ajudar o pai no pequeno armazém. Cuidava das galinhas e apanhava os ovos para mandar aos mercados de Porto Alegre.

Dividindo o tempo entre o trabalho e os estudos, Loivo começou no futebol como meio-campista no futebol amador da cidade de Brochier.

O rapaz não era muito habilidoso com a bola nos pés, o que justifica o apelido de “pata-dura” colocado pelo pai. Incansável, Loivo gostava mesmo era de correr livre pelo gramado.

Em 1963 foi encaminhado ao juvenil do Floriano (atual Esporte Clube Novo Hamburgo). Deslocado para a ponta esquerda, Loivo foi aproveitado no time principal em 1965.

Mas foi em 1967 que seu futebol despertou o interesse do Sport Club Internacional. Com uma reunião marcada em Porto Alegre, Loivo cansou de esperar o representante do Internacional e voltou para Novo Hamburgo.

Coincidentemente, no mesmo dia, o dirigente gremista Rudy Armim Petry estava hospedado em um hotel de Novo Hamburgo.

Ao saber que Loivo era pretendido pelo Internacional, o técnico Carlos Froner solicitou total empenho na tentativa de levar o jovem talento para o Olímpico.

Rudy Armim Petry atendeu ao pedido de Froner e esticou sua permanência na cidade. Com tudo acertado, Loivo firmou compromisso com o tricolor gaúcho.

Decisivo, o ponteiro-esquerdo vestiu a camisa tricolor, entre 1967 e 1975, marcando o gol da vitória em várias das partidas que disputou. Vindo do Floriano, de Novo Hamburgo, ele esteve presente nas conquistas do Hexa e do Heptacampeonato Gaúcho, bem como da Copa Rio da Prata, da Taça Petrobrás, do Troféu Domingos Garcia Filho e da Copa Internacional de Porto Alegre, além das Taças do Atlântico e da Cidade de Salvador, nas quais foi responsável pelo gol do título.

Os primeiros tempos no Grêmio não foram fáceis. Na campanha do título gaúcho de 1968 e na conquista da Copa Rio De La Plata, Loivo continuava em sua luta por um lugar no time.

Pouco utilizado nas temporadas de 1968 e 1969, o ponteiro esquerdo ganhou novas esperanças com o retorno de Carlos Froner. Na disputa da Taça de Prata de 1970, Loivo realizou boas apresentações.

Adaptado ao clube e aos companheiros, o futebol de Loivo cresceu bastante ao receber novas responsabilidades táticas.

Assim como nos áureos tempos de Brochier, Loivo corria bastante para ajudar na marcação. Mesmo com a saída de Froner e a chegada de Otto Glória, sua liberdade não foi tolhida.

A boa fase durou até 1972, quando o técnico Daltro Menezes resolveu fixar Loivo em sua posição original. Foi o suficiente para seu futebol cair de produção.

Estava mais do que claro. Loivo não conseguia jogar guardando posição. Era galopando pelo centro ou pelas beiradas que seu futebol rendia. Outra característica marcante eram os chutes de longa distância, sempre carregados de muito veneno.

Conhecido também como “Coração de Leão”, Loivo jogou pelo Grêmio em um período difícil, quando o Internacional dominou o cenário regional e conquistou dois títulos brasileiros em seguida.


Loivo permaneceu no Grêmio até o findar da temporada de 1975. Depois passou pelo Internacional de Lajes e Atlético de Carazinho.
Em 1977, Loivo retornou para Novo Hamburgo, onde encerrou sua carreira no ano seguinte. Está na Calçada da Fama do grêmio e para sempre na história do clube.

Loivo Ivan Johann, o Loivo Coração de Leão, foi dono de uma fábrica de calçados na cidade de Igrejinha e hoje é empresário do ramo de distribuição de alimentos, muito bem sucedido, na cidade de Novo Hamburgo.

FONTE:
TARDES DE PACAEMBU

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