Coral Mtro João Wilson Faustini - Que dia tremendo (My Lord! What a Morning!) | Arr: J. W. Faustini

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CONCERTO NEGRO SPIRITUAL
Coral João Wilson Faustini

Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo
São Paulo, 28 de junho de 2024

Coral Mtro João Wilson Faustini - Que dia tremendo (My Lord! What a Morning!) | Arr: J. W. Faustini

Embora muitos Negro Spirituals possam ter sido compostos em plantações de algodão no sul dos EUA, a “Que dia Tremendo” foi criada por afro-americanos recém livres nas congregações negras independentes do Norte, onde a escravidão era menos violenta e opressora se comparada ao sul.

O texto retrata a segunda vinda de Jesus. Embora expresse admiração e pavor pela trombeta, também dá esperança de que a justiça prometida por Deus finalmente chegou.

Outra curiosidade são as diferentes grafias encontradas no título original – “morning” significa “manhã” enquanto “mourning” significa “luto, pranto, tristeza”. “Que Dia Tremendo” sugere que tanto a manhã quanto o luto são importantes para a nossa espiritualidade.

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Que dia tremendo! Que dia tremendo! Que dia tremendo! Quando o céu se abalar!
1. A trombeta soará e os povos todos ouvirão e verão a mão de Deus quando o céu se abalar!
2. Clamará o pecador e os povos todos ouvirão e verão a mão de Deus quando o céu se abalar!
3. Mas, o crente exultará e os povos todos ouvirão e verão a mão de Deus quando o céu se abalar!

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Negro Spiritual é um gênero musical originado nos Estados Unidos e criado pelos negros escravizados do final do século XVIII. Com movimentos rítmicos do corpo e palmas, cantavam como manifestação de dor e sofrimento pela condição em que viviam. Canções do estilo “negro spiritual” são hinos de resistência, união, fé e desejo de libertação que ecoam através dos séculos.

Ao entoarmos "O Salvador Batendo Está" ou "Ninguém Conhece Meu Labutar", estamos nos conectando a uma corrente histórica de fé e busca por liberdade. Essas canções, que muitas vezes serviram como códigos secretos para fugas e símbolos de resistência, hoje se transformam em cânticos de louvor e inspiração em nossas congregações. Elas nos lembram que a fé pode mover montanhas e que, mesmo nos momentos mais sombrios, há sempre uma luz de esperança.

A igreja no Brasil tem a responsabilidade e o privilégio de preservar e promover essa tradição musical. Incorporar os Negro Spirituals em nossos cultos e celebrações é um ato de reconhecimento e respeito pela nossa história e uma forma poderosa de educar as novas gerações sobre a importância da resistência e da solidariedade, valores centrais ao evangelho que professamos. Estamos lembrando que a luta pela igualdade e pelos direitos humanos é uma extensão natural da nossa fé cristã.

A escravidão deixou marcas profundas na sociedade brasileira cujas repercussões ainda são sentidas hoje. A herança da escravidão se manifesta nas disparidades socioeconômicas, na discriminação racial e na marginalização das comunidades negras, perpetuando ciclos de pobreza e exclusão. No entanto, essa história também deu origem a uma rica cultura afro-brasileira, que continua a influenciar a música, a religião, a culinária e muitas outras áreas da vida brasileira. A compreensão e o enfrentamento desse legado são essenciais para promover a verdadeira justiça social e a igualdade no Brasil de hoje, honrando a resistência e a resiliência daqueles que lutaram e continuam a lutar contra as injustiças históricas.

Que cada nota cantada e cada palavra proferida seja um testemunho vivo de nossa determinação em seguir o caminho de Cristo, que veio para libertar os cativos e trazer boas novas aos pobres e que como comunidade de fé possamos continuar a levantar nossas vozes inspirados pelos hinos dos nossos irmãos e irmãs afro-americanos e comprometidos em construir um mundo mais justo e amoroso para todos.

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