A HISTÓRIA DE DUDU : "O Maestro das Academias do Palmeiras"

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A HISTÓRIA DE DUDU : "O Maestro das Academias do Palmeiras"
Olegário Tolói de Oliveira, mais conhecido como Dudu, nasceu em Araraquara, no dia 7 de novembro de 1939. Um ícone do futebol brasileiro, ele brilhou nos gramados como volante e se consagrou como um dos maiores jogadores da história da Sociedade Esportiva Palmeiras, marcando seu nome na era de ouro da Academia de Futebol.

Com um papel crucial nas conquistas do clube, Dudu ergueu nada menos que nove títulos oficiais pelo Verdão, tornando-se sinônimo de raça, talento e liderança.

Tio do atual treinador da seleção brasileira, Dorival junior, Dudu iniciou sua trajetória, defendendo a Associação Ferroviária de Araraquara onde deu início à sua carreira profissional, em 1959. À época, aos 19 anos, o garoto franzino atuava na meia, mas já mostrava ser um marcador nato e não dava espaço para os adversários, característica que acompanhou o craque durante toda a carreira.


No início de 1964, o Palmeiras (presidido por Delfino Facchina) reconheceu as qualidades técnicas do jovem e o sondou com o intuito de reforçar o elenco alviverde. O acordo foi consumado em 31 de março daquele ano. Curiosamente, no mesmo dia, eclodiu o golpe militar no Brasil, fato dificultou o retorno de Dudu a Araraquara, pois a estação ferroviária foi fechada. A sorte de Dudu foi que o hotel onde a Ferroviária costumeiramente se hospedava ficava próxima à estação e o gerente era seu conhecido, já que o jogador não portava dinheiro suficiente para pagar a diária do hotel.



A estreia de Dudu aconteceu em 11 de abril de 1964, mesmo dia em que Castelo Branco fora empossado Presidente da República pelo Congresso Nacional. Àquela altura, a Primeira Academia do Verdão já estava formada – embora só fosse ganhar a alcunha no ano seguinte, em 1965 – e Dudu, para garantir seu espaço no meio de lendas como Ademir da Guia, Tupãzinho, Servilio, Djalma Santos, Djalma Dias, Julio Botelho, Vavá e companhia teria que mostrar o que tinha de melhor. E não desapontou.

O debute do volante foi em um clássico paulista, contra o Santos, no Pacaembu, em partida válida pelo Torneio Rio-São Paulo. Pelo placar de 2 a 1, foi o time de Pelé que saiu vitorioso. O revés contribuiu para que o Verdão desse adeus ao sonho do título, encerrando o certame na terceira colocação. Mas no ano seguinte, em 1965, era o time de Dudu que iria vestir as faixas de campeão da competição interestadual – e de quebra, ganhar a alcunha de Academia.



Ao chegar ao Palmeiras, em 1964, o jovem de Araraquara precisou adaptar a postura como jogador. Quando defendia a Ferroviária, Dudu tinha uma função um pouco mais ofensiva. Ele só assumiu a posição de volante em 1963, quando Dirceu, companheiro de Dudu nos tempos de Ferrinha, foi negociado com um clube mexicano. Atuando pelo Palmeiras, porém, o jogador ainda demonstrava ter alguns vícios dos tempos de meia.

“Eu saía muito para o jogo na Ferroviária. Não ficava só na defesa. Tinha qualidade para atacar e correr bastante. Joguei assim em 1964, no Palmeiras. Mas comecei a sentir que não estava certo. Então, o Djalma Santos, o [Valdemar] Carabina e o Djalma Dias conversaram comigo: ‘Magrinho, você corre muito e nos atrapalha aqui atrás. Deixa o Ademir municiar o ataque. Fica aqui na frente da zaga. Você não precisa fazer gols.’ Entendi o recado.

FONTE:
https://www.palmeiras.com.br/noticias...
https://terceirotempo.uol.com.br/que-...

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