2022 – 2. Amazônia: Nossa Luta em Poesia – Manifesto do Povo Floresta
Adriano Aguiar, Ericky Nakanome, Edwan Oliveira, Edvander Batista, Ronaldo Barbosa
“Punhos erguidos aqui
De braços dados até o fim
Liberdade é arte que triunfa e voa
Valentes, guerreiros, tutores
Guardiões azulados, protetores
Cingidos de poesia o nosso canto ecoa, ecoa!”
(Ôh-ôh, ôh-ôh-ôh-ôh, ôh-ôh-ôh)
Amazônia, nossa luta em poesia
(Ôh-ôh, ôh-ôh-ôh-ôh, ôh-ôh-ôh)
Amazônia da vida, morada dos deuses,
Das aves em bando, dos rios,
A cura da terra, a luz da ciência,
Esperança futura a iluminar
Amazônia das gentes, das mentes,
Dos povos, antigos e novos,
Das penas e braços, de aldeias, barrancos,
Cabanos e povos indígenas
Amazônia festeira, de gente de beira,
Canção da alegria, pura poesia,
Vem celebrar, na dança, no passo,
Batuque do meu boi bumbá
Amazônia, território ancestral,
Ribanceiras, palafitas,
Viventes da vida ribeirinha
Um rio agigantado corre em teu ventre
Erguendo os clamores de toda essa gente
Misturados num canto só
Eu sou Tupi, Parintintin, povo marcado,
Banto, Nagô, martirizado,
Eu sou negro, sou caboclo, poeta por inteiro
“Punhos erguidos aqui
De braços dados até o fim
Liberdade é arte que triunfa e voa
Valentes, guerreiros, tutores
Guardiões azulados, protetores
Cingidos de poesia o nosso canto ecoa, ecoa!"
Amazônia, é nossa luta!
Amazônia, é meu clamor!
Amazônia em poesia
Manifesto do povo floresta
Amazônia, é nossa luta!
Amazônia, é Caprichoso!
Amazônia em poesia
Manifesto do povo floresta
Ao som do tambor
#Caprichoso2022
#AmazôniaNossaLutaEmPoesia
#ANLEP
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