3 Préludes et Nocturne Opus 48, nº 1 (Frédéric Chopin) - PIANO: Luís Eugênio Sanábio e Souza

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Com muita emoção, apresento 3 prelúdios e o maravilhoso Noturno Opus 48, nº 1 de Chopin. Considerando que não leio partituras, precisei identificar e anotar as notas com método próprio, para depois estudar. Isso foi gratificante pra mim, porque meu ouvido foi formado, ainda na infância, a partir da música clássica em razão da minha família que é composta de professores de música. Por isso, cedo aprendi a amar Chopin, o meu compositor clássico predileto. Em uma palavra, amo Chopin profundamente e sua música sempre me emocionou. Deixo (abaixo) breves comentários sobre as peças gravadas.
Obrigado pela atenção,
Luís Eugênio (pianista)

Prelúdio Opus 28, Nº 4 em Mi menor : Trata-se de um famoso prelúdio que transmite um sentimento profundo. Sabe-se que ele foi tocado durante o funeral de Chopin em Paris, a pedido do próprio compositor.

Prelúdio Opus 28, Nº 7 em Lá maior : Trata-se de um prelúdio brevíssimo, porém doce e encantador, lembrando uma cantiga de ninar ou o princípio de uma valsa. Interessante observar que, embora sendo tecnicamente fácil e breve para tocar, este prelúdio exige do pianista uma mão grande para um acorde que inclui só na mão direita as notas: Lá sustenido e Dó sustenido (tocados juntos com o polegar), Mi natural, Lá sustenido e Dó sustenido. Neste caso, a pessoa com mão pequena pode optar em fazer um salto com a mão esquerda para alcançar as notas ou então omitir o Lá sustenido.

Prelúdio Opus 28, Nº 20 em Dó menor : Trata-se de um belo prelúdio marcado por acordes, exigindo do pianista certa leveza para contrastar a parte mais forte com um “pianíssimo” pedido no meio do prelúdio. Existe certa controvérsia num trecho em que aparece na partitura um Bequadro que se estende sem interrupção e que, consequentemente, mantém o Mi natural. No passado, foi gravado assim por grandes intérpretes de Chopin (Arthur Rubinstein, Brailowsky, Pollini, Nélson Freire e etc). Posteriormente, foram apresentadas outras partituras que traziam um sinal de Bemol neste Mi, anulando a extensão do Bequadro anterior. Teria Chopin sinalizado isso ? Não se sabe ao certo porque a partitura original se perdeu. Os revisores apresentaram partituras do século XIX com o Bemol, pertencentes a George Sand (que se relacionou amorosamente com Chopin) e um aluno dele. O fato é que ficou estabelecido, sobretudo a partir da segunda metade do século XX, o uso do Mi Bemol nesse trecho do Prelúdio e assim as novas gerações aceitaram tal revisão. Pessoalmente, preferi seguir os pianistas do passado, porque tenho uma ligação afetiva com eles em razão de ter conhecido as peças de Chopin (ainda na infância) através desses intérpretes. Portanto, a minha gravação segue a indicação do Mi natural como gravou Arthur Rubinstein e etc.

Noturno Opus 48, nº 1 em Dó menor : Este maravilhoso Noturno é uma peça muita expressiva de Chopin que transmite uma profunda emoção. Chopin dedicou este Noturno a uma aluna chamada Laure Duperré, filha de um almirante e ministro francês. A peça serviu de fundo musical para a cena da morte de Chopin no famoso filme biográfico “À noite sonhamos” (“A Song to Remember”) de 1945. É uma peça difícil de tocar e de gravar. Foi um grande desafio ! Na primeira parte, a peça apresenta uma linda melodia que depois voltará no fim da peça de maneira agitada e apaixonada. As oitavas agitadas da terceira parte são difíceis e os saltos desafiam o pianista. Foi preciso estudar com muita paciência. É um Noturno marcante na minha vida !

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