A classe trabalhadora no capitalismo pandémico: rumo à uberização do trabalho? Ricardo Antunes

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Autor de vários livros, entre eles:
· Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0 (org., Boitempo);
· Coronavírus: o trabalho sob fogo cruzado, publicado pela Boitempo/Brasil e publicado também na Itália e na Áustria (no prelo);
· O Privilégio da Servidão (Boitempo/Brasil, na Itália e publicado em uma edição especial na Galiza);
· Os Sentidos do Trabalho (Boitempo/Brasil,, publicado também na Argentina, EUA, Inglaterra/Holanda, Itália, Portugal e Índia);
· Adeus ao Trabalho? (Cortez/Brasil, publicado também na Galicia, Argentina, Holanda/ Inglaterra, Itália, Espanha, Venezuela e Colômbia), entre outros livros.
Coordena a coleção Mundo do Trabalho (Boitempo) e Trabalho e Emancipação (Expressão Popular) e colabora em varias revistas no mundo.
Foi Visiting Professor na Universidade Ca’Foscari (Veneza/Itália); Visiting Research Fellow na Universidade de Sussex (Inglaterra) e Visiting Scholar na Universidade de Coimbra (Portugal). Proferiu palestras, cursos e conferencias em vários países (Américas, Europa e Ásia). É professor convidado da Escola Florestan Fernades, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) no Brasil e ministrou cursos e conferências em vários sindicatos, centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda no Brasil, America Latina, EUA, Europa e Ásia.
A classe trabalhadora no capitalismo pandémico:
rumo a uberizaçao do trabalho?
Nossa Conferência apresentará algumas das principais tendências destrutivas que se intensificaram durante a pandemia do coronavírus, que venho denominando como capitalismo pandêmico. Isso porque, além da destruição da natureza, o sistema de metabolismo social do capital intensificou, durante a pandemia, novos laboratórios de experimentação do trabalho, dos quais a “uberização ou “plataformização” é exemplar.
O trabalho, que se originou como um valor (atividade vital), cada vez mais se converte em (des)valor, objetivando a geração de mais-valor. Os resultados são evidentes: longas jornadas de trabalho, mais exploração e espoliação, além da destruição dos direitos do trabalho, tudo isso sob a aparência de comando dos algoritmos, da inteligência artificial, da internet das coisas (IoT), etc.
Como consequência deste quadro estrutural, vou apresentar duas teses:
1) O capitalismo de plataforma, impulsionado pelo universo informacional-digital, recupera formas pretéritas de exploração do trabalho que lembram a protoforma do capitalismo, nos primórdios da Revolução Industrial.
2) Se estas tendências destrutivas não forem travadas, além da devastação da natureza e da humanidade, ingressaremos em uma nova era de desantropomorfização do trabalho, dada a crescente eliminação de trabalho vivo, substituído pela nova maquinaria que se 2) Se estas tendências destrutivas não forem travadas, além da devastação da natureza e da humanidade, ingressaremos em uma nova era de desantropomorfização do trabalho, dada a crescente eliminação de trabalho vivo, substituído pela nova maquinaria que se expande na nova fábrica digital, que acarretará profundas consequências, quantitativa e qualitativas, no mundo do trabalho.

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