Conexões Museus – Acervos digitais: caminhos e perspectivas

Em uma parceria entre o Museu da Pessoa e o Museu das Culturas Indígenas, esta oficina terá como objetivo central a apresentação de alguns conceitos básicos e exemplos de práticas para a preservação e difusão de acervos digitais. A preservação digital abrange uma série de ações contínuas que possam garantir a longevidade do acervo desde sua coleta ou aquisição, passando por sua organização, armazenamento, manutenção e até a sua difusão. Felipe Rocha, Coordenador de Acervo no Museu da Pessoa, discutirá algumas premissas básicas, normativas e exemplos relacionados ao tema, bem como algumas das práticas utilizadas pelo próprio Museu da Pessoa, um museu virtual e colaborativo de histórias de vida que desde 1991 se dedica à preservação da memória social.

Dentre os temas e assuntos abordados estão: normativas e padrões; armazenamento e backup; obsolescência tecnológica; bibliografia e manuais técnicos; estudo de caso: Museu da Pessoa; e a ferramenta “Conte sua História”.

Felipe Rocha
Bacharel e licenciado em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Entre 2015 e 2016, especializou-se em Gestão Arquivística pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP-SP) e, atualmente, é mestre pelo Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia da Universidade de São Paulo (PPGMus-USP), onde desenvolveu pesquisa sobre museus virtuais e acervos digitais.

Foi estagiário e documentalista no Arquivo Público do Estado de São Paulo, tendo trabalhado com diversos fundos e coleções que fazem parte do acervo permanente da instituição. Ao longo do biênio 2012-2013, na mesma instituição contribuiu para o projeto “Marcas da Memória”.

Desde 2016 atua como coordenador de acervo no Museu da Pessoa, responsável pela gestão, planejamento e estratégias de preservação e manutenção dos itens e que compõem o acervo da instituição. No triênio 2018-2020, coordenou uma equipe de mais de 15 pessoas, as quais revisaram mais de 2.000 cadastros na base de dados, identificaram e catalogaram cerca de 30.000 imagens e converteram cerca de 10.000 fitas magnéticas em formato digital.