A garota não - Não sei o que é que fica | com Chullage

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Não sei o que é que fica se corrermos mais

Letra: Cátia Mazari Oliveira e Chullage
Música: Sérgio Mendes e Cátia Mazari Oliveira
Produção: Sérgio Mendes, A garota não
Álbum: 2 de Abril

AGN voz, pianos e synths
Xullaji voz
Sérgio Mendes beat, baixo, guitarras, teclas

https://linktr.ee/a_garota_nao

 Então voltamos ao mesmo assunto
somos tão bons pró resto do mundo
na nossa casa o espeto é de pau 
a prata é a fome do lobo mau 
 
welcome monsieur, a casa é vossa
o mal dos outros não nos faz mossa
quem não aguenta a subida encosta
habitação é fractura exposta 
 
e eu que só vinha pra falar de amor 
deitar neste beat um poema em flor
mas na porta ao lado há mais um despejo
cai uma família, fica o azulejo
 
começam as obras, que casa bonita!
começam os guests,  fome é infinita 
mais um AL, orgulho nacional
corrida sem lei, onde vais Portugal?
 
Não sei o que é que fica se corrermos mais
Não sei o que é que fica se corrermos mais
Não sei o que é que fica se corrermos mais
Não sei o que é que fica se corrermos mais
 
O kê ke fica 
Komé ke fica/
Quem é ke fica/
Como é que a gente fica/
Quando essa gente rica/
Gentrifica
 
Quando ha uma gente k fica/
Com cada metro quadrado 
Da nossa vida, memória 
Onde é que a gente fica/
 
Quando nem se identifica 
Com essa calçada refeita 
Com essa fachada que foi feita 
Para dar uma cara de outrora 
A um fascismo de agora
Que só quer saber da receita
Na sede excêntrica 
 
Quem vem de Paris é na hora 
Quem tava aqui é pa fora/
Quem vem de cruzeiro vá bora/
Quem vem no barco que demora 
Que vá morrer borda fora/
Que o estado quer o IMI
E o banco quer é penhora/ 
 
Voulez vous parlais
Parlais vous français/
Do you speak anglais/
Entre si vous plais/
Excepto se é cale 
Excepto se vem de Calais/
E dizem que o mal é 
Culpa de pobres, mas afinal 
Qual é/
coisa qual é ela/ 
Quem tem tanta gente sem casa, e tanta casa sem gente,
E um camon à janela/
Qual é coisa qual é ela/
Que Desaloja e aloja 
O camon e a loja 
Da sardinha do Pastel 
Ê o hostel, pa quem foge à 
Geada do Norte, 
E o sul despoja/
Desalojamento local 
Pra alojamento local 
No mínimo é paradoxal 
E agora este local, igual 
A qualquer outra capital/

Senhor Presidente não ando feliz
eu quero ser sonhos e não quem maldiz
calem-se os fachos que ardam bandeiras 
aqui o assunto não são as fronteiras
 
é sempre bem vindo quem venha por bem
problema é haver um casa pra cem
salários tão baixos amarga a batuta
que felicidade interna tão bruta

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