Grande rota da ilha do Faial , Açores

Описание к видео Grande rota da ilha do Faial , Açores

Na continuação do nosso projeto, fazer as 9 ilhas dos Açores Lés-a-Lés!
Agora foi a vez de fazer a Ilha do Faial!
Tem sido uma experiencia incrível, conhecer todas as ilhas a caminhar, é assim que se vê muitos pormenores que de outra maneira passariam despercebidos!
A ilha do Faial foi a quinta ilha a fazer deste modo, Lés-a-Lés.

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Link para o mapa e ficheiro GPX
https://www.wikiloc.com/hiking-trails...

A Ilha do Faial é a 4a maior Ilha do Arquipélago, com 21km comprimento e 14km de largura (173,42km2), tem a 3a maior população, com aproximadamente 15.000 habitantes (censo 2011).
A Ilha é formada por uma linha montanhosa que a atravessa de leste a oeste, pontuada por inúmeros cumes vulcânicos, dos quais se destaca a Caldeira, uma cratera gigante com 2000m de diâmetro por 400 m de profundidade, resultado de intensas erupções que em muito contribuíram para a formação da ilha, tal como a vemos hoje.
No extremo oeste da ilha vemos o Vulcão dos Capelinhos, cuja erupção aconteceu em 1957-58, há́ pouco mais de 60 anos, e que marcou profundamente a ilha até aos dias de hoje.
As zonas altas da ilha são marcadas pelos montes e por extensas áreas de pasto e de floresta, que originam paisagens impactantes, com uma intensa paleta de verdes. A costa é caracterizada por uma grande variedade de formações, desde encostas dominadas por falésias a baias protegidas, piscinas naturais e diversas praias de areia negra.

Desde o seu povoamento até hoje, a cidade da Horta tem sido um local de encontro e de convívio entre povos e culturas de diversos locais do mundo. A sua Marina é uma das mais movimentadas do mundo, acolhendo anualmente mais de 1200 embarcações que atravessam o Oceano Atlântico. Iniciada há séculos, a escala da Horta continua a ser hoje um ritual obrigatório para marinheiros do mundo inteiro.
Ainda hoje a ilha do Faial é reconhecida pela forma harmoniosa como conjuga o melhor da natureza, em terra e no mar, com este sentimento de proximidade do mundo, um sentimento que é feito de partilha, de curiosidade e de generosidade.
O Faial é também uma das três ilhas do Triângulo dos Açores, precisamente um dos lugares na região onde estes contrastes paisagísticos e culturais são mais evidentes.

As ilhas do Triângulo – Faial, Pico e São Jorge – assim denominadas pela sua proximidade geográfica e histórica, são três ilhas muito distintas, cujos atributos naturais, como a idade geológica, a dimensão, a forma ou o relevo, potenciaram caminhos de desenvolvimento social, cultural e económico muito diferentes.
As três ilhas têm ligações marítimas regulares durante todo o ano.

Faial e Pico são as ilhas mais próximas dos Açores, distando apenas 5 milhas náuticas uma da outra (aproximadamente 8 km). Uma viagem de ferry entre Faial e Pico demora apenas 30 minutos, havendo várias ligações diárias, ao longo de todo o ano.

A viagem de ferry entre o Faial e São Jorge demora 2 horas, havendo ligações diárias durante o Verão e ligações em dias alternados durante o Inverno.

Embora seja uma pequena ilha no meio do Atlântico, a história do Faial cruza-se por diversas vezes com os grandes acontecimentos da história internacional. Com um dos portos mais seguros e importantes dos Açores, o Faial esteve ligado aos Descobrimentos, ao comércio marítimo com o a Ásia, África e Américas, à baleação americana de longo curso, às comunicações com cabos telegráficos submarinos, à aviação.

O Vulcão dos Capelinhos é uma das maiores atrações turísticas do Atlântico.

No dia 27 de Setembro de 1957, pelas 6:45 da madrugada, uma erupção vulcânica iniciou-se junto aos ilhéus dos Capelinhos.

O vulcão foi tão violento que o Faial viu mesmo o seu território ser aumentado em 2,4 quilómetros quadrados.

O rasto de destruição deixado por esta erupção foi enorme, mas hoje é uma das paisagens mais emblemáticas do arquipélago dos Açores

Foram 13 meses ao todo até o vulcão ter voltado à inatividade, no dia 24 de outubro de 1958. Durante este tempo, o céu estava sempre negro, os terrenos de cultivo cobertos de cinzas vulcânicas e as casas nas imediações acabaram por ser soterradas ou ruírem com a força dos tremores de terra provocados pelo vulcão.

Perante a gravidade da situação emergente, foram encaminhados auxílios para o Faial de modo a amenizar a aflitiva situação das populações atingidas, resultando numa imigração bastante significativa da população entre 1957 e 1960, estima-se que, nesta altura, 17 dos 30 mil habitantes tenham abandonado o Faial rumo aos EUA.
No local há agora, debaixo da terra para não interferir com a paisagem natural existente, o Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos, onde pode visitar e ficar a par de toda a história desta erupção vulcânica.
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