QUEM FOI DJALMA SANTOS

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QUEM FOI DJALMA SANTOS.

Djalma Pereira Dias dos Santos, nascido em São Paulo em 27 de fevereiro de 1929 e falecido em Uberaba em 23 de julho de 2013, foi um renomado jogador brasileiro de futebol que se destacou como lateral-direito.

Reconhecido internacionalmente, foi agraciado pela FIFA em 1997 e 2000 como o melhor jogador de sua posição em todos os tempos.

Conhecido como ídolo tanto no Palmeiras, onde defendeu as cores por nove anos em 498 partidas e conquistou diversos títulos, quanto na Portuguesa, onde iniciou sua carreira profissional e acumulou 510 jogos, além de sua passagem marcante pelo Atlético Paranaense, onde encerrou sua trajetória esportiva, Djalma Santos é unanimemente considerado o maior lateral-direito da história do futebol.

Essa distinção foi conferida por especialistas, enquetes, jornais, revistas e meios de comunicação de todo o mundo, como exemplificado pela revista Placar em 1981, pela revista Venerdì em 1997, pelo jornal Tarde em 2004, e novamente pela revista Placar em pesquisas subsequentes.

Djalma Pereira Dias dos Santos representou a Seleção Brasileira em 100 partidas, sendo um dos poucos jogadores a iniciar como titular em quatro Copas do Mundo: 1954, 1958, 1962 e 1966, ao lado apenas de Pelé.

Ele se destaca também por ter sido escolhido três vezes como o melhor lateral-direito em Copas do Mundo, juntamente com Franz Beckenbauer e Philipp Lahm, além de ter sido selecionado para o All-Star Team da FIFA nas edições de 1954, 1958 e 1962.

Um dos aspectos notáveis de sua carreira é o fato de nunca ter sido expulso de uma partida, refletindo sua disciplina e fair play em campo. Após encerrar sua carreira como jogador, Djalma Santos dedicou-se ao treinamento e teve uma passagem como técnico do Vitória.

Djalma Santos deixou uma marca indelével nos três principais clubes por onde passou. Como jogador exemplar, ele nunca recebeu um cartão vermelho em sua carreira.

Na Portuguesa, fez parte de uma das equipes mais memoráveis, ao lado de nomes como Pinga, Julinho Botelho e Brandãozinho, conquistando o Torneio Rio-São Paulo em 1952 e 1955, além da Fita Azul em 1951, 1953 e 1954. Com 434 jogos disputados entre 1949 e 1958, é o segundo jogador que mais vestiu a camisa do clube, atrás apenas de Capitão, com 496 partidas.

Em 1956, o jornal The Times destacou: "Certamente não há lateral direito melhor no mundo hoje do que Djalma Santos. Seu controle de bola e a forma como a utiliza correspondem ao que qualquer atacante poderia fazer." Ao lado de Néstor Rossi, foi o único jogador eleito de forma unânime para a seleção do Campeonato Sul-Americano de Futebol de 1957.

Na final da Copa do Mundo de 1958, Djalma entrou em campo no lugar do titular De Sordi, que estava consideravelmente nervoso segundo o médico-chefe da delegação brasileira. Em apenas noventa minutos, foi reconhecido como o melhor jogador de sua posição no Mundial, que marcou o primeiro título mundial conquistado pelo Brasil em toda a história.

No Palmeiras, Djalma Santos registrou 498 partidas, o que o coloca como o sétimo jogador com mais aparições com a camisa alviverde. Ele foi uma figura proeminente na lendária Academia, ao lado de ícones como Ademir da Guia, Julinho Botelho, Djalma Dias e Vavá.

Durante sua passagem pelo clube, Djalma Santos conquistou os títulos mais significativos de sua carreira, incluindo o Campeonato Paulista em 1959, 1963 e 1966, os Campeonatos Brasileiros de 1960, 1967 (Robertão) e 1967 (Taça Brasil), além do Torneio Rio-São Paulo em 1965.

Em 1963, ele teve a honra de ser o único brasileiro selecionado para integrar a equipe da FIFA que enfrentou a Inglaterra em um amistoso memorável no Estádio de Wembley, na Inglaterra.

Embora tenha defendido principalmente três clubes ao longo de sua carreira, Djalma Santos teve uma participação especial com o São Paulo em um momento histórico. Em 9 de novembro de 1960, ele vestiu brevemente a camisa do São Paulo durante as celebrações de inauguração do Estádio do Morumbi. Nessa ocasião, ele fez parte da equipe convidada que enfrentou e venceu o Nacional do Uruguai por 3 a 0, com gols de Canhoteiro e Gino.

Uma das suas características em campo era sua habilidade única na forte cobrança de arremessos laterais, frequentemente direcionando a bola para a área adversária, criando oportunidades para sua equipe.

Em reconhecimento à sua contribuição ao esporte, Djalma Santos foi honrado pelo Governo do Estado de São Paulo com o oficialato da Ordem do Ipiranga em 31 de agosto de 2010.

Djalma Santos faleceu aos 84 anos de idade em Uberaba, Minas Gerais, devido a uma parada cardiorrespiratória. Ele foi sepultado no Cemitério São João Batista, também em Uberaba.





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