Miúcha canta Na Batucada da Vida - Ary Barroso - Ao vivo no Teatro Guaíra

Projeto "Miúcha - 40 anos de Música"
  / miuchabuarqu.  .
Idealização e Curadoria: MIAU MUSIC PRODUÇÕES
Acervo: Miúcha Buarque

SOBRE O VÍDEO:
Apresentação realizada no Teatro Guaíra, Curitiba, em 29 de abril de 2003, com foco no repertório do CD Miucha.compositores (2002 - Biscoito Fino). Neste trecho do musical, Miúcha relembra seu primeiro disco com Tom Jobim (Miúcha e Antonio Carlos Jobim – RCA Victor – 1977), cantando "Na Batucada da Vida", samba de Ary Barroso originalmente gravado por Carmen Miranda (1934), e interpretado por Miúcha no referido disco com Jobim, e regravada, anos mais tarde, ao vivo, em 2010, no CD "Miúcha ao vivo no Paço Imperial" (Biscoito Fino - 2015).

Músicos: Leandro Braga - João Lyra - Novelli (serão inclusos todos os músicos em Ficha a ser inserida nestes créditos).
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SOBRE O LP:
Miúcha e Antonio Carlos Jobim
(LP – RCA Victor – 1977)
Depois de participar, em 1976, do disco Urubu, de Tom Jobim, em vocal na faixa O Boto, era a vez de Miúcha reiterar a experiência com o maestro, agora no LP Miúcha e Antonio Carlos Jobim, de 1977, que a princípio seria um projeto solo com participação do Jobim, produzido por Aloysio de Oliveira. Mas a presença de Tom foi ficando cada vez mais constante, fato que consolidou de vez a parceria dos dois, rendendo um LP com doze canções dentre composições de Jobim, Vinicius de Moraes (destaque para a clássica, e definitiva, gravação de Pela luz dos olhos teus), Custódio Mesquita, Ary Barroso, Nelson Ângelo, com direito à participação de Chico Buarque em Vai Levando (de Chico com Caetano Veloso), em Sei lá (de Vinicius e Toquinho), e em Maninha, canção de Buarque que ficou conhecida pela gravação neste disco, em dueto com Miúcha.
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SOBRE O CD
Miucha.compositores
(CD – Biscoito Fino – 2002)
A década de 2000 foi inaugurada pela parceria da cantora com a gravadora Biscoito Fino, onde gravou o CD Miucha.compositores, em 2002, projeto centrado na canção popular, com ênfase em releituras sobre clássicos do cancioneiro da primeira metade do século XX (Cor de cinza, de Noel Rosa, e E daí, de Miguel Gustavo, emblemáticos sucessos de Aracy de Almeida e Isaurinha Garcia), peças pouco conhecidas da bossa nova como Solidão (de Tom Jobim e Alcides Gonçalves), A dor a mais (de Francis Hime e Vinicius de Moraes) e Pode ir (de Carlos Lyra e Vinicius), além das contemporâneas Fox e Trote, irreverente parceria de Guinga e Ney Lopes, e Você Você, também de Guinga, com letra de Chico Buarque.


“...Foi então que compreendi o motivo de ser Miúcha a intérprete preferida de muitos compositores. E de muitos ouvintes. Pois talvez, como eu, eles tenham entendido, somente por meio da interpretação de Miúcha, a fala poética mais apurada – e portanto translúcida e sincera – de canções como Na Batucada da Vida, Eu te amo, Refém da Solidão, Saia do Caminho, e especialmente Olhos nos Olhos, de Chico Buarque, na qual a intérprete-atriz Miúcha, debruçada sobre o piano do Tom, se desata em dores de abandono e desamparo da “personagem” abordada em uma outra “fala” do texto da canção: o “lalaiá” comedido e chorado por Miúcha, ao fim da canção, revela ao ouvinte – e também espectador – o disfarce que visa ocultar a “superação” que ainda não aconteceu. É o entendimento de quem se pega “cantando sem mais nem porque.”
(trecho do perfil biográfico “Miúcha”, por MIAU MUSIC PRODUÇÕES)



www.miuchabuarque.com



2016