Gaúcho - O Corta Jaca em D menor (Chiquinha Gonzaga) Playback com Partitura

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O famoso Corta-jaca, nome com o qual o tango Gaúcho se popularizou, é uma das músicas mais gravadas e
conhecidas de Chiquinha Gonzaga ao lado de Ó abre alas, Lua branca e Atraente. Nasceu nos palcos dos
teatros musicados, onde foi dançado na cena final da opereta burlesca de costumes nacionais Zizinha Maxixe,
imitada do francês por autor anônimo, representada no Teatro Éden Lavradio, em agosto de 1895. O ator
Machado Careca (José Machado Pinheiro e Costa), autor anônimo da peça, terminou por colocar versos na
música do Corta-jaca, ajudando a popularizá-la, sobretudo depois que sua versão foi gravada em disco pelo
duo Os Geraldos. Ao longo da história, o Corta-jaca frequentou outros palcos e repertórios: café-cantante,
chope-berrante, rodas de choro... Mas foi no Palácio do Catete, em 1914, que ele atingiu a glória. Executado ao
violão pela primeira-dama Nair de Teffé, causou escândalo político e terminou por apelidar a administração de
Hermes da Fonseca. A reação pode ser medida pelo discurso inflamado que o senador Rui Barbosa proferiu na
tribuna. Ao indagar o que vem a ser o corta-jaca que tanto ouvira falar, ele arremata: “A mais baixa, a mais
chula, a mais grosseira de todas as danças selvagens, a irmã gêmea do batuque, do cateretê e do samba. Mas
nas recepções presidenciais o corta-jaca é executado com todas as honras de música de Wagner, e não se quer
que a consciência deste país se revolte, que as nossas faces se enrubesçam e que a mocidade se ria!” Nunca
antes na história do Brasil a música eminentemente popular fora executada na sede do governo, diante do
corpo diplomático e da elite do país. Corta-jaca tornou-se um clássico do grande repertório da música
instrumental brasileira, merecendo gravações, entre outros, de Abel Ferreira, Altamiro Carrilho, Antonio
Adolfo, Artur Moreira Lima, Clara Sverner, Conjunto Regional do Donga, Eudóxia de Barros, Guio de Morais,
Itamar Assieré, Leandro Braga, Marcus Viana, Maria Teresa Madeira, Marcelo Verzoni, Paulo Moura, Radamés
Gnatalli, Rosária Gatti, Talitha Peres, Turíbio Santos, inúmeras bandas e algumas versões cantadas. Foi escrito
pela maestrina também para canto e piano e pequena orquestra: oboé, viola, tímpanos, trompas (fá #), fagote.

Fonte: http://www.chiquinhagonzaga.com/acervo/

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