Depressão e masculinidade(s)

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A depressão é um transtorno mental, de humor, infelizmente bastante comum. Pode ser considerada leve, moderada ou grave, a depender da intensidade dos sintomas. Estima-se que mais de 300 milhões de pessoas, de todas as idades, sofrem com esse transtorno. É uma forma de sofrimento, de adoecimento, que pode ser extremamente incapacitante, podendo levar ao suicídio. A prevalência de depressão ao longo da vida no Brasil está em torno de 15,5% e de 2, 3 casos de mulheres para 1 de homem. Em geral, para diagnostica-la, são utilizados manuais diagnósticos/classificatórios, o CID e o DSM. É preciso que se faça uma discussão sobre a descrição gendrada desses manuais, a qual pode levar a um hiperdiagnóstico nas mulheres e a um hipodiagnósitco desse transtorno nos homens Zanello, 2014). Gênero parece afetar não apenas a descrição dos transtornos, mas também a expressão do sofrimento (diferentemente para homens e mulheres) e as questões identitárias que são colocadas em xeque/atingidas (as quais aparecem nas falas dos pacientes, na clínica).
Para pensar a depressão masculina, é adotada nessa live a perspectiva dos estudos das masculinidades, sobretudo o conceito de "dispositivo da eficácia" (Zanello, 2018), em seus dois pilares, a virilidade laborativa e a virilidade sexual. O sofrimento masculino comparece pela dimensões da ineficácia e da impotência. A convidada especial é a psicóloga, mestre em Psicologia Clínica e Cultura, Naiara Windmöller.

Bibliografia
Windmöller, N.; Zanello, V. (2016). Depressão e masculinidades: uma revisão sistemática da literatura em periódicos brasileiros. Revista Estudos em Psicologia, V. 21, N.3.
http://www.periodicos.uem.br/ojs/inde...

Windmöller, N.; Zanello, V. (2019). Depressão em homens: uma leitura a partir das masculinidades. In: Pluralidade masculina: contribuições para pesquisa em saúde do homem, Brasília: CRV, 2019, v. 1, p. 549-568.
https://drive.google.com/file/d/1N6z3...

Zanello, V. (2014). A saúde mental sob o viés de gênero: uma releitura gendrada da epidemiologia, da semiologia e da interpretação diagnóstica. In: Saúde mental e gênero- Dia´logos, Práticas e Interdisciplinaridade. Curitiba: Appris.
https://drive.google.com/file/d/1m912...

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