Kant - Ética do Dever | Prof. Anderson

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Kant - Ética do dever
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Na Fundamentação da Metafísica dos Costumes e na Crítica da razão prática Kant analisa os fundamentos do agir moral. O que fazer? Por que agir de tal maneira? São as perguntas que ele tentar responder nessas obras.
Kant rejeita todas as doutrinas morais anteriores porque, segundo ele, elas estão fundamentadas em concepções metafísicas, portanto, impossíveis de serem conhecidas pelo homem.
Agir de maneira a conseguir um lugar no céu, ou de acordo com o bem comum, ou para buscar a felicidade, ou para evitar a dor, ou para alcançar um interesse; nada disso faz sentido para ele, porque todas essas concepções metafísicas não podem ser racionalmente sustentadas.
Quando ele fala que não podem ser racionalmente sustentadas, ele quer dizer que não podem servir de fundamento para um agir moral que seja universal. Kant está à procura de uma fundamentação que sirva para todo ser racional, independentemente de tempo e espaço, ou seja, não importa onde e quando ele esteja.
Todo ser racional vai agir de acordo com essa fundamentação. E qual é a única coisa que é inerente ao homem independente do lugar ou da época que ele esteja vivendo? A razão.
O homem tem que seguir apenas as leis universais que a razão ordena para o agir moral, nada de ficar buscando outros motivos.
Para Kant, os homens podem agir baseados em dois tipos de ordens, que ele chama de imperativos hipotéticos e categóricos. No entanto, só um deles é racional.
Quando o homem age visando algum interesse, ou seguindo alguma inclinação, ele age de acordo com os imperativos hipotéticos.
Já quando ele age sem pretender obter nada, totalmente desinteressado, sua ação está obedecendo um imperativo categórico. Somente esse tipo de ação é, para Kant, uma ação racional, porque é realizada somente por dever, e pelo dever.
Mas o homem não é um robô. Ele pode não agir de acordo com o dever. Desse modo, ele deve ter a vontade, independente das circunstâncias (paixões, desejos, vícios), de seguir a lei moral. Essa vontade desprovida de qualquer inclinação é a boa vontade.
Para Kant, o homem só é racionalmente moral quando age por dever, sem nenhum tipo de interesse ou inclinação. Só esse tipo de ação pode ser universalizável, que é uma exigência da razão.
Só o homem, que age de acordo com a boa vontade que o leva a seguir o dever, é livre, pois ele age sem ser escravos de suas paixões, obedecendo somente a lei moral objetiva que é válida para todos, ou seja, universal.
Assim, a resposta que Kant dá para a pergunta “o que fazer”, é: “age de tal maneira que o motivo que te levou a agir possa se tornar lei universal”.
Essa é a regra de ouro da moral kantiana, que serve para guiar o agir moral em qualquer lugar, tempo e circunstância. É uma regra universal.
Assim, ele responde também à pergunta: “por que agir dessa maneira?”. O homem deve agir dessa forma porque essa é a maneira racional de agir. Seguir a lei ditada pela razão é, em última instância, ser livre.
Kant estabelece dessa forma a deontologia moral, que é agir somente por dever. E essa doutrina moral é formalista porque não admite nenhum tipo de motivação que não seja o dever.

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SOBRE O PROF. ANDERSON PINHO
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O Prof. Anderson Pinho é licenciado em Filosofia com habilitação em Sociologia, advogado especializado em direito do trabalho e apaixonado pelas Ciências Humanas.
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