Após 38 reprovações em concursos, ele passou para Delegado da PCBA aos 38 anos | Ranildo Júnior

Meu convidado desta semana é bombeiro militar em Pernambuco há 12 anos e agora, aos 38 anos de idade, está aguardando apenas o curso de formação para tomar posse como Delegado de Polícia na Bahia. Ele tem uma história diferente como aluno do Gran, já que, durante a viagem para fazer a prova da PCDF, o concurso foi suspenso por causa da pandemia e ele acabou visitando as instalações do Gran aqui em Brasília. Foi quando nos conhecemos, e eu pude presenteá-lo com um Manual do Imparável.

Ranildo Júnior é filho do seu Ranildo Nunes, aposentado pela companhia de eletricidade do estado de PE, e da dona Célia Nunes, que dedicou sua vida ao lar e à família. Antes de ser bombeiro, carreira que iniciou aos 27 anos, ele já tinha sido estagiário na companhia de água de Pernambuco e na área burocrática de uma revendedora de celulares, e até tentado a vida como empreendedor vendendo roupas em uma pequena loja que montou.

Na infância, Ranildo sonhava ser piloto de avião ou cientista. Ele, que sempre se considerou um estudante mediano, viu seu desinteresse pelos estudos aumentar na adolescência. Foi somente após um acidente de moto que ele retomou a vontade de estudar, fez faculdade, conheceu sua esposa e decidiu se dedicar realmente aos concursos públicos. Isso também foi impulsionado pelo fato de seu pai ter perdido a estabilidade quando a companhia de eletricidade de Pernambuco foi privatizada.

Ranildo prestou 50 concursos e, destes, foram 38 reprovações e 12 aprovações. Ao longo da sua trajetória, viveu momentos difíceis, como o câncer de mama enfrentado pela irmã, cancelamento de prova e até um caso de motorista de aplicativo que o lesou, rodando mais do que deveria pela cidade de Salvador no dia da prova.

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