HPV, Sintomas, Causas e Tratamentos – Dr. Jean Moreno Ginecologista.

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Neste vídeo, o Dr. Jean fala sobre o HPV, o que é esse vírus, quais problemas ele pode causar, e os tratamentos que podemos realizar para combater esse vírus.

O Papiloma Vírus Humano (HPV), é um vírus que pode ser transmitido através do contato direto, sendo o contato sexual a forma mais comum de transmissão, e também através do contato indireto, por objetos que tiveram contato com o vírus, como toalhas e roupas íntimas por exemplo.

Existem vários tipos de HPV, e os responsáveis mais frequentes de causar patologias são os tipos 6, 11, 16, 18, 31, 32 e 33.

Os tipos 6 e 11 são aqueles que vão causar cerca de 90 por cento das lesões na pele conhecidas como Condilomatose (Crista de Galo), que são verrugas que ocorrem principalmente na área genital e perto do ânus, podendo ser únicas ou múltiplas, geralmente pequenas e endurecidas.

O tratamento da Condilomatose é feito normalmente através de cauterização, podendo ser química, elétrica, a laser ou por congelamento com nitrogênio líquido. Além disso, existem pomadas que aumentam a imunidade local, como a Imiquimode, que pode ser utilizada na região afetada cerca de duas vezes por semana, aumentando a resistência local ao vírus.

Não existe um medicamento especifico para o vírus do HPV, os tratamentos medicamentosos consistem em aumentar a imunidade da pessoa, para que o próprio organismo possa combater a presença do vírus.

Já os HPVs dos tipos 16, 18, 31, 32 e 33 são os principais causadores das lesões no colo do útero, tanto as pré-cancerosas, quanto as lesões de câncer epidermoide do colo do útero.

Sobre as lesões pré-cancerosas, temos basicamente dois tipos, as de baixo grau, que normalmente é apenas a infecção do HPV ou uma alteração que se chama NIC 1, e as lesões de alto grau, NIC 2 e NIC 3, sendo essas relacionadas a lesões de evolução para câncer.

Pensando em tratamento, normalmente quando a lesão é apenas a presença do HPV ou uma lesão de NIC 1, podemos aguardar e acompanhar a paciente, realizando o exame do preventivo no intervalo de 6 meses, pois muitas vezes o vírus vai simplesmente desaparecer. Junto ao preventivo, também realizamos um exame chamado Colposcopia, onde vamos olhar com um microscópio o colo do útero e ver se existe algum tipo de ferida.

No caso das lesões de NIC 2 e NIC 3, para mulheres muito jovens recomendamos também o acompanhamentos com a Colposcopia, mas geralmente em um intervalo de tempo menor.

Para mulheres que já tiveram filhos ou de mais idade, podemos fazer um tratamento chamado Conização, tirando um pedaço do colo do útero, que geralmente é a região que tem o maior risco de evolução para o câncer, e mandar esse material para análise. Ao tirar essa área, o tecido geralmente vai cicatrizar e o HPV tem menor chance de evoluir para um tumor.

Também é frequente a recidiva do vírus, ou através de uma nova exposição ao vírus, ou pela permanecia latente do vírus, que pode ficar adormecido no corpo por até 5 anos, voltando a se manifestar no futuro.

Para esses casos de recidiva, e também para as manifestação de lesão de alto grau, existe o exame de captura hibrida, que é muito semelhante ao preventivo, onde vamos fazer a análise do tipo de vírus que a pessoa tem, se é um tipo de baixo ou alto risco para câncer. Se for um vírus mais agressivo, vamos estabelecer um tratamento um pouco mais intenso.

Hoje, como prevenção para o HPV temos a vacina. Aqui no Brasil, está disponível a vacina quadrivalente, que protege contra 4 tipos de vírus (6, 11, 16 e 18). Fora do Brasil, já está disponível a vacina nonavalente, protegendo contra 9 tipos de vírus.

Anteriormente a vacina era indicada somente como prevenção para a doença do vírus, mas hoje, mulheres que ainda não foram vacinadas e que tenham a presença do HPV, já tem indicação de tomar a vacina, pois isso ajuda a aumentar a imunidade geral da mulher, aumentando a chance de cura do vírus.

A indicação da vacina é para mulheres e homens entre 9 e 45 anos! Isso ajuda a diminuir as chances de ter câncer de colo do útero em torno de 75 por cento, e uma redução de 90 por cento para verrugas genitais.

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Importante: antes de iniciar qualquer tratamento, procure avaliação médica.
Médico Ginecologista. Londrina e Rolândia – Paraná
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