Sigismund Neukomm - Nocturne for oboe, horn and piano

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SIGISMUND NEUKOMM (1778-1858)

NOCTURNE (TRIO) FOR OBOE, HORN AND PIANOFORTE (Rio de Janeiro, 1817)
Andante quasi Adagio
Andantino. Variazioni I-V
Presto

Christoph Hartmann, oboe (Berliner Philarmoniker)

Abel Pereira, horn (National Symphony Orchestra, Washington)

Max Uriarte, piano


IV FESTIVAL INTERNACIONAL SESC DE MÚSICA DE PELOTAS- BRAZIL - january 2014






   The Austrian composer Sigismund Neukomm was born in Salzburg in 1778 and was the favorite pupil of the great Joseph Haydn. Based in Paris early on, was invited to join the French Artistic Mission that came to Brazil in 1816.Durante his stay, from 1816 to 1821, he composed about 45 works comprising several genres such as symphonic music, chamber music, profane vocal music and church music. Chamber works of this kind are the first examples written in Brazil. The "Nocturne" for pianoforte, oboe and horn was written in Rio de Janeiro and concluded on July 3, 1817.
 In the seventeenth and eighteenth centuries, notturno, serenade, and cassation had approximately the same meaning, The form is variable, and may include a succession of various movements.
When Neukomm returned to Europe in 1821, he arranged the parts of oboe and horn for violin and cello, with considerable changes, but keeping intact the piano part. This was the version published by the publishing house Erard in Paris.
Formally, its structure is similar to that of his Fantasy for clarinet and piano; a slow introduction in C major, which follows an original-Andantino theme, in F Maior presented by solo piano that will be varied five times in different instrumental combinations composed of solos, duos and trios. The fifth and final variation reunites the three instruments, brilliantly for each of them and takes us to a dramatic transition that reminds Beethoven.The final Presto , written in a concertante form, is based on the Andantino theme, now in C major, with interesting modulations to remote tonalities, but returning to reaffirm in his final moments, the key of C major radiantly.
Text: Max Uriarte

SIGISMUND NEUKOMM (1778-1858)

NOCTURNE PARA OBOÉ, TROMPA E PIANOFORTE (Rio de Janeiro, 1817)
Christoph Hartmann, oboe (Berliner Philarmoniker)

Abel Pereira, trompa (National Symphony Orchestra, Washington)

Max Uriarte, piano

O compositor austríaco Sigismund Neukomm nasceu em Salzburgo em 1778 e foi o aluno predileto do grande Joseph Haydn. Radicado em Paris desde cedo, foi convidado a integrar a Missão Artística Francesa que veio ao Brasil em 1816.Durante sua estadia, de 1816 a 1821, ele compôs 45 obras que compreendem vários gêneros, como música sinfônica, música de câmara, música vocal profana e música sacra. As obras de câmara são as primeiras deste gênero compostas no Brasil. O” Nocturne” para pianoforte, oboé e trompa ( primeira audição no RJ) foi escrito no Rio de Janeiro e concluído em 3 de julho de 1817.
Nos séculos XVII e XVIII aos termos notturno, serenata, divertimento e cassazione era atribuído aproximadamente o mesmo significado, ou seja, música de entretenimento.Seu caráter é alegre e sua instrumentação reduzida e não pré-estabelecida.Sua forma é variável, podendo ser constituído por uma sucessão de vários movimentos.
Quando retornou à Europa em 1821, Neukomm arranjou as partes de oboé e trompa para violino e violoncelo, com consideráveis alterações, mantendo porém intacta a parte de piano. Esta foi a versão publicada pela casa editora Erard em Paris.
Formalmente, sua estrutura assemelha-se à de sua Fantasia para clarinete e piano; uma introdução lenta, em dó maior, à qual segue um tema original-Andantino, em fá maior- apresentado pelo piano solo que será variado cinco vezes em diversas combinações instrumentais compostas por solos, duos e trios. Nas variações a dois Neukomm explora o caráter de cada instrumento de sopro e sua linguagem característica, cabendo ao piano a discreta função de acompanhador. Em contrapartida o piano é tratado de maneira altamente virtuosística nas suas duas variações solo.É interessante ressaltar que Neukomm era um grande virtuose de pianoforte e órgão, cuja técnica igualava nomes como Czerny, Hummel, Ries e Dussek. A quinta e última variação reúne novamente os três instrumentos , de forma brilhante para cada um deles e desemboca numa dramática transição de caráter acentuadamente beethoveniano.O Presto final, escrito de forma muito concertante , está baseado no tema do Andantino, agora em dó maior, com interessantes modulações a tonalidades remotas, mas voltando a reafirmar nos seus momentos finais, a tonalidade de dó maior de forma radiante .

Texto: Max Uriarte

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