PORQUE MOSQUITOS PICAM ALGUMAS PESSOAS MAIS QUE OUTRAS
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Vocês já se perguntaram por que alguns de nós parecem um ímã para mosquitos, enquanto outros saem ilesos de um churrasco no fim de tarde? Não, não é perseguição! Existe muita ciência por trás de quem os mosquitos escolhem para o seu próximo lanche. E hoje vamos desvendar esse mistério, com base em evidências científicas, de uma forma que todo mundo vai entender.
Primeiro, vamos ao básico: os mosquitos fêmeas, sim, apenas as fêmeas, precisam de sangue para desenvolver seus ovos. E elas são verdadeiras detetives quando o assunto é encontrar uma refeição. Elas usam um arsenal de sentidos para nos localizar, e o nosso corpo emite uma série de sinais que as atraem.
Um dos principais atrativos é o dióxido de carbono (CO2) que exalamos ao respirar. As mosquitas conseguem detectar o CO2 a uma distância considerável, e uma concentração maior indica que há um hospedeiro por perto. É por isso que pessoas maiores, que exalam mais CO2, ou quem está se exercitando intensamente, ou até mesmo mulheres grávidas, tendem a ser mais atraentes.
Mas o CO2 é só o começo. Uma vez que elas se aproximam, entram em jogo os nossos cheiros corporais. E aqui a coisa fica muito interessante!
Existe uma crença popular de que mosquitos preferem certos tipos sanguíneos. E a ciência, de fato, tem algo a dizer sobre isso. Estudos mostram que pessoas com sangue tipo O tendem a ser mais picadas do que as de tipo A ou B. Por quê? Cerca de 85% das pessoas são "secretoras", o que significa que elas liberam um sinal químico através da pele que indica o seu tipo sanguíneo. Mosquitos parecem ser mais atraídos por esse sinal secretado por indivíduos do tipo O. Embora o tipo O seja o preferido, vale lembrar que todos os tipos sanguíneos são picados. É apenas uma questão de preferência, e não de exclusividade.
Além do tipo sanguíneo, nosso suor e a nossa pele liberam uma série de substâncias que são verdadeiros convites para os mosquitos. Estamos falando de ácido lático, que produzimos em maior quantidade durante e após exercícios físicos, amônia e outros ácidos carboxílicos. Essas substâncias, combinadas com a nossa flora bacteriana da pele, criam um "coquetel" de odores único para cada pessoa. E acreditem, é essa mistura particular de bactérias na nossa pele que produz um perfume que pode ser irresistível para os mosquitos. É por isso que, mesmo irmãos gêmeos, com genes idênticos, podem ser picados em proporções diferentes – a composição das suas bactérias da pele pode ser diferente!
E o que dizer do colesterol e triglicerídeos? Essa é uma pergunta comum. Não é que ter o colesterol ou triglicerídeos altos no sangue diretamente atraia mosquitos. A relação é mais sutil. O que pode acontecer é que certas pessoas podem liberar subprodutos do metabolismo do colesterol através da pele. Esses compostos voláteis, que são resultado de como o nosso corpo processa essas gorduras, podem fazer parte daquele "coquetel de odores" que mencionamos, tornando alguns indivíduos mais atraentes. Mas é importante frisar que a atração não é pelos níveis sanguíneos em si, mas sim pela química da superfície da pele.
Então, sabendo de tudo isso, o que podemos fazer em termos de alimentação e hábitos de vida para sermos menos "escolhidos" pelos mosquitos?
Infelizmente, não existe uma "dieta antimosquito" milagrosa. Apesar de muitas dicas populares sobre alho, vitamina B ou vinagre, a ciência não encontrou evidências fortes de que a ingestão de alimentos específicos tenha um impacto significativo em repelir mosquitos de forma sistêmica. Nosso corpo é uma fábrica complexa de odores, e a dieta tem um papel muito pequeno nisso comparado a fatores como genética, o microbioma da pele e o CO2.
Assistam ao video completo para mais detalhes. Espero que gostem.
*AVISO LEGAL:
Os vídeos produzidos por esse canal tem caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da sociedade. As informações médicas contidas nesse canal não são recomendações de tratamento e não substituem uma avaliação médica. Todos os conteúdos são produzidos pelo Dr. Arthur Jatobá, médico especialista em Neurologia (CRM DF 17725 – RQE 13358) e pela Dra. Carolina Tajra, médica especialista em Psiquiatria (CRM DF 17723 - RQE 14084).
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