Getula - Be Svendsen - (Original Mix)

2014 foi o ano em que os conhecedores da eletrônica se apaixonaram por Be Svendsen. Após o sucesso das apresentações ao vivo, o músico dinamarquês tornou-se um deleite no cenário global de festivais e proponente de um som exclusivamente orgânico e de gênero que poderia ser melhor descrito como 'Tarantino Techno'.
Assim como Tarantino, a arte de Svendsen tem a distinção de estar enraizada tanto no familiar quanto no obscuro. O lúdico e o irônico. A sua é uma fusão sedutora de batidas sincopadas, vocais renderizados, world-music, samples atípicos e instrumentais ao vivo, sintetizados pelas qualidades mediativas da repetição.
Um mutuário, um inventor e um art-químico. Ele joga primeiro da alma. Ele é um estranho quente em um chapéu-coco psicodélico. Sua música, uma versão auditiva das memórias de sua própria busca de visão xamânica. Seus ouvidos devem ser conduzidos por uma melodia ingênua por alguma curiosa estrada de áudio ornamental. Suas expectativas como ouvinte, deliberadamente, conscientemente derrubadas.
Depois de iniciar seu projeto solo em 2011, Be Svendsen - um homônimo de sua península dinamarquesa nativa - lançou uma série de EPs e remixes que giraram em toda a cena internacional. Inspirado pelas aclamadas apresentações ao vivo do festival em Portugal BOOM, Fusion, Burning Man, AfrikaBurn Symbiosis e digressões pela Europa, EUA, Canadá, Austrália e África, seguiu-se uma base de fãs cada vez mais intoxicada.