Mães do Pina

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MÃES DO PINA
Parece que foi ontem quando os sonhos de registrar suas mães estavam fervendo em suas cabeças. Mestre Shacon com Mãe Elda, Mestra Joana com Mãe Quixaba e Giva querendo registrar amadoramente as Yás do Pina. Então parei para escutar a ideia de cada um, quando olhei ao meu redor e vi uma longa história de resistência, resgate e cultura viva de nossa comunidade. Há um bom tempo atrás quando cheguei na Nação do Maracatu Porto Rico percebi o quanto precisava resgatar dentro de mim a comunidade, as crianças, os adolescentes e a minha vida também. Resgate esse que me faz repensar e respeitar qualquer tipo de diversidade e diferença entre os seres humanos.
Em 2011 me encontro com Leo Falcão, no supermercado Carrefour onde sentamos e conversamos bastante. Entreguei pra ele o material do Mazuca da Quixaba que tinha acabado de sair do forno para que Leo tivesse uma noção do que era a vontade desse resgate. Começamos a pensar num curta, numa breve e vasta demonstração da efervescência da comunidade do Bode e suas Mães. A ideia foi crescendo, crescendo e não cabia num curta de jeito nenhum! Fomos filmando e deixando as imagens tomar conta de nossas cabeças e nossas emoções.
Reunimos Mãe Quixaba, Mãe Elda, Mãe Helena, Mãe Laura e Mãe Enézia. A partir das cinco Mães surgiram outras Mães para completarem a trajetória do nosso documentário. Todas elas abraçaram e depositaram muita confiança em cada diária filmada, abrindo suas casas, seus ylês, suas vidas e amando a cada dia toda equipe da Urso Filmes.
Hoje com as filmagens encerradas já tenho saudade da correria que causamos no cotidiano de nossas Mães, marcando e remarcando encontros para que elas ficassem confortáveis e tudo saísse o mais fluente e natural possível.
Aprovado em todas as etapas do FUNCULTURA, o documentário longa metragem MÃES DO PINA já está em processo de edição. Uma edição minuciosa e carinhosa para que quarenta horas de registro se transforme em uma hora e meia de muita emoção e amor.
MÃES DO PINA é nosso sim, mais em especial ao Candomblé e a Jurema Sagrada onde nos curvamos e deixamos as lágrimas escorrerem de nossos olhos para sentirmos a verdadeira emoção de fé e esperança que dentro de nós.
Axé e muito Saravá!

Mariana Bianchi

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