É Delícia Ter Amor - Modinha Brasileira [Legendado PT/BR]

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*Forma com a qual os escravos designavam a senhora, a patroa. Talvez originada de senhora; forma feminina de "sinhô", senhor.

Modinha que inicia-se exaltando a beleza do amor, mas que ao passar dos versos exibe o triste contraste com a afeição não correspondida, encerrando-se com o Eu lírico lamentando e quase suplicando a amada para entender e perdoar sua paixão.

A modinha está nas mais profundas raízes da música brasileira, responsável pelo lirismo romântico de nossas canções e pela docilidade, suavidade e amorosidade que encontramos em nossa música. Sempre, entretanto, a modinha transitou entre o erudito e o popular, ora tendendo para este, ora para aquele lado, e, em outros momentos, unindo esses dois polos em uma mesma canção.
A "moda portuguesa" nasce popular, em Portugal no século XVII no meio rural, que com a migração para as cidades deu possibilidade de ser trazida pelos europeus no século XVIII, interessados nas diversas campanhas de exploração do ouro brasileiro. Dizem estudos que a modinha iniciou-se na Bahia e que ganhou esse diminutivo de lá e a partir de então se difundiu entre as classes populares que a acrescentaram aspectos do lundu, um gênero tocado pelos escravos, sendo porém de início, mal vista pelo clero local, por ser música profana.
De qualquer forma, o gênero caiu às graças da elite brasileira que o popularizou entre a corte real portuguesa, que por sua vez a misturou a músicas eruditas ao estilo da Itália e Alemanha.
Por fim, com a vinda da Família Real em 1809, o gênero já maduro com toda a sua mistura passou a ressoar desde os palacetes reais até as noites estreladas de quase todo o sertão brasileiro.

Letra original de "É Delícia Ter Amor"

É delícia ter amor,
É delícia ter amor,
A quem sabe querer bem,
Ter amor,

A quem sabe querer bem.
É delícia ter amor,
É delícia ter amor,
A quem sabe querer bem.

Ter amor,
A quem sabe querer bem.
É desgraça e desventura,
É desgraça e desventura,

Ter amor a quem não tem.
É desventura,
Ter amor a quem não tem.
Ai meu bem!

Meu bem!
Minha sinhá!
Minha sinhá!
Meu bem!

Quem ama que culpa tem?
Ai meu bem!
Meu bem!
Minha sinhá!

Minha sinhá!
Meu bem!
Que ama que culpa tem?

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