Lampião, o rei do Cangaço - Benjamin Abrahão (1936-1937) - CapoeiraShop.fr

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Sinopse: Cenas da vida cotidiana de Virgulino Ferreira da Silva - o chefe cangaceiro Lampião - e seu grupo, captadas pelo cinegrafista Benjamin Abrahão. As formas de sobrevivência na paisagem do sertão, os gestos, os hábitos, as vestimentas, a alimentação. Orgulhosos de sua condição, os principais membros do grupo aparecem ostentando suas armas e suas habilidades de combate na caatinga. Maria Bonita e Lampião surgem em instantes de tensão e de descontração, ressaltando a harmonia do bando e, sobretudo, o rigor da vida de cangaceiro.

Identidades/elenco:
Virgulino Ferreira da Silva
Maria Bonita
Verônica
Benjamin Abrahão
Mergulhão
Pancada
Virgínio
Durvinha
Ezequiel Ponto Fino
Quinta-feira
Luís Pedro
Elétrico
Caixa de Fósforo
Enedina
Cajarana
Diferente

Lampião, o Rei do Cangaço é, certamente, um dos filmes mais importantes e
significativos para o gênero, sendo um documento chave para a compreensão antropológica do cangaço, e um registro histórico no cinema brasileiro. Por serem as
únicas imagens registradas de Lampião e
seu bando de cangaceiros, este filme é de fundamental importância para o nosso cinema e inigualável como documento histórico.
No gênero cangaço, foi um dos pioneiros,
serviu de inspiração para filmes e seus realizadores e, até hoje, fascina os espectadores que assistem a essas imagens.
O filme ressurge 20 anos depois com
cerca de 15 minutos de duração, em 1957,
e a forma como reapareceu ainda é uma
incógnita. Lampião, o Rei do Cangaço é utilizado, recorrentemente, como documento histórico para a realização de alguns filmes sobre
o cangaço. Até hoje, todos os documentários
realizados sobre o tema retrabalharam essas
imagens diegeticamente.
A relação entre documento histórico e documentário histórico é, em princípio, bastante evidente. Muitos documentários históricos utilizam o documento, imagético ou
não, para explorar o tema abordado, com um
fundamento certamente histórico.
O documentário histórico é bastante popular e pode aparecer de diversas formas, incluindo artigos, docudrama e memória oral, oferecendo bastante material de pesquisa para o cineasta. Infelizmente, também existem vários problemas práticos e
teóricos. Os problemas práticos envolvem
o uso de arquivos e o modo como são arquivados, além da participação de pesquisadores, testemunhas e narração.

O Cine Moderno, em Fortaleza, abrigou, no dia 2 de julho de 1938, a única exibição pública do filme de Benjamin Abrahão. Na platéia, o chefe de Polícia, Cordeiro Neto, jornalistas e convidados para uma sessão privada. As cenas na tela causaram revolta.
Como o Governo Vargas iria admitir que um bandido pudesse ser retratado como o rei da caatinga, dando ordens ao seu bando, costurando, lendo e rezando o ofício? O material acabou apreendido pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) e só foi redescoberto em 1957.
A ferrugem das latas, o mofo e a poeira destruíram mais de 90% do material coletado pelo libanês nos seus dois encontros com Lampião. Restaram apenas cerca de 11 minutos de imagens. Nelas, os temíveis cangaceiros aparecerem sorrindo, encarando a câmera, simulando combates, dançando e despreocupados com a repressão oficial.
Benjamin Abrahão já não podia mais defender sua obra. Dois meses antes da exibição de Lampeão, o Rei do Cangaço, ele foi assassinado em Itaíba - Águas Belas/PE, no interior de Pernambuco, crime atribuído a um sapateiro, deficiente físico enciumado pela traição da mulher com o estrangeiro. Mas muitos já estavam incomodados com as cobranças de Abrahão da ajuda financeira prometida para a realização do filme.
Só recentemente o filme foi restaurado e infelizmente restaram apenas 11% do material original.
Em 1955, parte dele foi recuperada por Alexandre Wulfes e reeditada por Al Ghiu, que incluiu uma narração e lançou o filme “Lampião, o rei do cangaço” (disponivel no link abaixo), com dez minutos de duração, exibido nos cinemas com grande sucesso.
Em 2007, a Cinemateca Brasileira, com patrocínio da Petrobras, restaurou fotoquimicamente a versão reeditada por Al Ghiu. Esta edição, feita especialmente para o livro Iconografia do Cangaço, da editora Terceiro Nome, é uma remontagem de Ricardo Albuquerque realizada a partir do material restaurado em 2007 pela Cinemateca Brasileira, acrescido de quatro minutos de imagens inéditas.

Film apresentado no Cine Moderno em 1938 (com audio):    • Lampeão o rei do cançaço 1955 - Al Gh...  

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