QUAL CHANCE DE MORRER NA LIPO?

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Os dias passam, fatos, noites, fases, e de repente um balde de água fria nos traz uma reflexão. O triste e aterrorizante destino da dançarina Mary Morena, que faleceu no último domingo, 4 horas após uma lipoaspiração e troca de prótese, resultou em uma série de dúvidas e medos de pacientes e amigos que sonham, ou estão com suas cirurgias marcadas. Realmente é muito arriscado? A Estética é um luxo que nos faz perder a noção do perigo?

Venho expor alguns dados para que tirem suas próprias conclusões, não estou aqui para dizer o que é certo, ou para julgar.

No Brasil, a lipoaspiração é o segundo procedimento estético mais comum. Nos EUA é a cirurgia plástica mais realizada, e em 2013 foram 363.912 pacientes submetidos a lipo, entre homens e mulheres, sendo a maioria de 35 a 50 anos. (dados da ASAPS* 2013).

No final dos anos 90 (1994-1998), a mortalidade neste tipo de cirurgia era de 0,0191%, ou seja um caso a cada 5224 operados, e já era considerado um procedimento seguro. Após algumas campanhas e cuidados, em 2000 a mortalidade caiu para 0,002%, ou seja um caso de morte a cada 47.415 pacientes operados.

Ao comparar esses dados com outros riscos, podemos ter uma noção mais palpável para interpreta-los. Em 2012 nos EUA a chance de você morrer em um acidente de carro, apenas fazendo parte da população era de 0,0148%. E se caso estivesse envolvido em qualquer acidente de carro, as possibilidades de morte eram de 1,53%. Um índice relativamente mais alto do que os de lipoaspiração, e raramente alguém deixa de andar de carro pelo risco que oferece.

Pela lógica, da mortalidade de 2000 (0,002%), teríamos no ano de 2013, recorde das lipoaspirações nos EUA deveríamos esperar 7 casos fatais entre os 363.912 operados. No mesmo ano

De 2000 tivemos 25 mortes por relâmpagos a cada 500.000 habitantes, o famoso ditado “a mesma chance que um raio cair na sua cabeça” continua ainda maior do que a fatalidade pela lipo.

Apesar de todos os dados, ainda sabemos que existem riscos que nunca serão nulos, e o que resta é atuar para reduzi –los .

1) Escolher bem os pacientes operados: boa saúde, exames pré operatórios, liberação do cardiologista, de preferencia que não esteja tomando nenhuma droga (lícita ou ilícita). O ideal é suspender tudo, inclusive anticoncepcional (se possível), termogênicos/estimulantes e avisar qualquer substância ingerida até 30 dias antes da cirurgia inclusive chás e fitoterápicos. Anabolizantes em destaque pelo alto uso atual, podem aumentar os riscos de trombose venosa, (tromboembolismo) uma das principais causas de morte pós cirúrgicas.

2) Escolher um bom profissional: Faça lipo apenas com cirurgião plástico. (pesquise no site www.cirurgiaplastica.org.br). Lembrando que em muitas das fatalidades o cirurgião é apontado como culpado, mas algumas condições são possíveis de acontecer com qualquer um, e mesmo com o melhor profissional os riscos ainda existem.

3) Condições favoráveis: Escolha um bom hospital ou clínica que tenham equipamentos para qualquer emergência, use meias anti-trombo, e tente não fazer muitos procedimentos na mesma cirurgia, quanto maior a cirurgia maior o risco de trombose venosa.

Lembrando que a fragilidade do ser humano, supera a ciência mais tecnológica em muitas situações, assim procure estar com sua saúde em dia. Encare a cirurgia como uma batalha para seu corpo, cicatrizar, recuperar, então chegue cheia(o) de vigor. Durma bem, coma bem, deixe seu sistema imune forte, sua energia positiva, pensando em fatos e notícias boas, fortalecendo sua auto estima, e no seu sorriso pós operatório.

Com toda a segurança que existe, ainda há o contraste da mídia, público e alguns órgãos controladores que costumam usar eventos adversos e individuais como base para atitudes e julgamentos, em parte pela percepção imprecisa de que a cirurgia plástica estética deveria ser “livre “ de riscos ou simplesmente não existir já que não seria essencial. Gostaria muito que a felicidade, mudança de vida, de sorriso, de amor a própria vida dos nossos casos de sucesso no pós operatório pudessem ser contabilizados nessa balança. Obviamente, o respeito ao procedimento abrange a necessidade: faça o que for necessário. Existe sim casos de exagero e provocação do limite, que muitas vezes adormecem nos pacientes com preciosismo de sua imagem. Mas pese tudo isso antes de fazer ou julgar quem fez um procedimento estético. A ciência nos diz em 99,98% de “não mortalidade” em uma lipoaspiração .

O medo , pode ser um aliado para estimular o paciente a buscar as melhores condições possíveis e os menores riscos. Sabendo que o máximo foi feito, relaxe, e entregue se com positividade. Ao divino fica qualquer possibilidade que supere os conhecimentos, a ciência, e a racionalidade.

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