Se liga nesse rolê maluco que fizemos pelo Japão: três cidades em um dia! Mostramos como foi a correria por Quioto, Osaka e Kobe, um dia cheio de coisa legal pra fazer.
Começamos no Node Hotel, em Quioto, já com uma dica de ouro: despachar as malas pro próximo hotel. Muita gente pergunta como isso funciona. É um serviço chamado Takuhaibin, e é super comum nos hotéis. Você preenche um formulário na recepção, paga uns 2.500 ienes (dependendo do tamanho da mala) e pronto, sua bagagem chega no dia seguinte no seu destino. Isso salvou nosso rolê e deixou a gente livre pra explorar o Mercado Nishiki, conhecido como a "Cozinha de Quioto" , sem peso pra carregar. Uma dúvida comum é se o mercado é só para turistas, mas a resposta é não; os próprios moradores de Quioto fazem compras lá.
Pra ir pra Osaka, pegamos um trem super diferente na linha Hankyu, o Kyo-train Garaku, que só roda nos fins de semana. O mais legal é que não precisa de ingresso especial nem nada, você paga a passagem normal. O trem é todo estiloso por dentro, e cada vagão tem um tema de uma estação do ano. Tinha um até com um mini jardim de pedras, tipo zen, dentro do vagão! A viagem já vira um passeio.
Chegando em Osaka, ficamos no APA Hotel & Resort, um prédio gigante que dá pra ver de longe. Apesar do tamanho do hotel, os quartos seguem o padrão japonês: compactos, mas bem eficientes. Malas no quarto e partiu Dotonbori. O lugar é uma loucura de luzes neon e letreiros que se mexem. A galera sempre pergunta por que é tão exagerado. É que ali a regra é "sobreviver sendo o mais chamativo". É uma competição visual entre as lojas. O letreiro mais famoso é o Glico Running Man, um corredor que tá lá desde 1935 e virou símbolo da cidade. A vibe é surreal.
Lá, a gente comeu um cheesecake gigante e cremoso na Pablo — é uma torta super fofa, com cobertura de damasco, bem diferente dos cheesecakes mais densos. Depois, um Meron Pan. E não, ele não tem gosto de melão! O nome é só porque o topo quadriculado parece a casca de um melão. E pra fechar, a melhor gyoza da vida, sem exagero.
E do nada, decidimos ir pra Kobe. O clima lá no porto é bem mais tranquilo, com a Kobe Port Tower toda iluminada. Experimentamos um prato chamado Doria. Se você nunca ouviu falar, é uma invenção japonesa que parece comida europeia. Foi criado por um chef suíço em Yokohama nos anos 30. É tipo um arroz gratinado com molho branco e queijo por cima, muito bom e super popular por lá.
Pra fechar a noite, a surpresa: achamos um encontro de carros modificados numa garagem. Muito neon, rodas gigantes e um monte de carro tunado. Isso é uma parte enorme da cultura japonesa, e não é só sobre corrida como nos filmes. É sobre criatividade, originalidade e deixar o carro com a sua cara. Vimos de tudo, desde os JDM clássicos até carros com adesivos de animes (itasha). Foi uma amostra real desse universo.
Esse dia foi a prova de como o Japão mistura de tudo um pouco: organização, comida boa, tradição e uma galera apaixonada por carros. Se você curte uma correria, esse roteiro por Quioto, Osaka e Kobe é pra você.
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